Atropina: diferenças entre revisões

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== Ação farmacológica ==
 
A atropina é um antagonista competitivo das ações da [[acetilcolina]] e outros agonistas muscarínicos. Ela compete com estes agonistas por um local de ligação comum no recetorreceptor muscarínico. Como o antagonismo da atropina é competitivo, ele pode ser anulado se a concentração da Acetilcolina ou de agonistas colinérgicos nos locais recetores do órgão efetor for aumentada suficientemente. Todos os recetores muscarínicos (M1 a M5) são passíveis de serem bloqueados pela ação da atropina: os existentes nas glândulas exócrinas, músculos liso e cardíaco, [[gânglio]]s autônomos e [[neurônio]]s intramurais.<ref>* {{cite book | first =Bledsoe | last =Bryan E | authorlink = | coauthors = Robert S. Porter, Richard A. Cherry | year = 2004| month = | title = Intermediate Emergency Care | chapter = Ch. 3| editor = | others = | edition = | pages = 260 | publisher = Pearson Prentice Hill| location =Upper Saddle River, NJ | isbn = 0-13-113607-0| url = }}</ref>
 
A atropina quase não produz efeitos detetáveis no SNC nas doses usadas na prática clínica. Em doses terapêuticas (0,5 a 1,0&nbsp;mg), a atropina causa apenas excitação vagal suave em consequência da estimulação da [[Medula óssea|medula]] e centros cerebrais superiores. Com doses tóxicas da atropina a excitação central torna-se mais acentuada, produzindo agitação, irritabilidade, desorientação, [[Alucinação|alucinações]] ou [[delirium]]. Com doses ainda maiores, a estimulação pode ser seguida de depressão resultando em colapso circulatório e insuficiência respiratória depois de um período de paralisia e coma.