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'''Rondon Pacheco''' ([[Uberlândia]], {{dni|lang=br|31|7|1919|si}} - [[Uberlândia]] [[4 de julho|04 de julho]] de [[2016]]) foi um [[político]] [[brasil]]eiro.
 
== Biografia ==
Nasceu em Uberlândia no ano de 1919 e é filho de Raulino CotaCotta Pacheco e Nicolina dos Santos Pacheco. Iniciou o curso de Direito na terra natal e, em seguida, foi para a capital [[Belo Horizonte]] onde concluiu os estudos, advogou e iniciou a carreira pública.
A vida política começou em 1947 ao ser eleito para a Constituinte Estadual daquele ano. Anos depois, se aliou a movimentos conservadores que apoiaram a destituição do presidente João Goulart e fez parte do alto escalão do regime militar como chefe do Gabinete Civil.
Era considerado uma figura incômoda pela linha dura do regime militar. O chefe do Gabinete Civil do presidente Costa e Silva foi quem sentou com o ministro da Justiça, Gama e Silva, antes da reunião do Conselho de Segurança e retirou os pontos mais duros da primeira proposta do Ato Institucional nº 5. Entre os itens que foram modificados, estava o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
Rondon Pacheco, chefe do Gabinete Civil, acompanhou o tom ponderado do seu conterrâneo e antigo companheiro político Pedro Aleixo, vice-presidente da República.
 
== Carreira Política ==
Foi um dos votos mais reticentes. Declarou, durante a reunião do Conselho de Segurança, que não teve "outro rumo a tomar, outro caminho a escolher" senão o de aceitar o ato. Quando o presidente ia passar para outro ministro, Pacheco pediu de volta o direito de fala e fez outra ponderação - propôs um prazo de um ano para a vigência do ato, mas infelizmente o Conselho de Segurança aprovou o AI-5 sem a determinação do prazo de um ano proposto por Rondon Pacheco.
A vida política começou em 1947 ao ser eleito para a Constituinte Estadual daquele ano. Anos depois, se aliou a movimentos conservadores que apoiaram a destituição do presidente João Goulart e fez parte do alto escalão do regime militar como chefe do Gabinete Civil.
 
Era considerado uma figura incômoda pela linha dura do regime militar. O chefe do Gabinete Civil do presidente [[Costa e Silva]] foi quem sentou com o ministro da Justiça, Gama e Silva, antes da reunião do Conselho de Segurança e retirou os pontos mais duros da primeira proposta do [[Ato Institucional Número Cinco|Ato Institucional nº 5]]. Entre os itens que foram modificados, estava o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.
Em 14 de agosto de 1969 pelo decreto lei 762 criou a universidade de Uberlândia (UnU) posteriormente Universidade Federal de Uberlândia quando foi ministro-chefe do gabinete do presidente Arthur da Costa e Silva.
 
Rondon Pacheco, chefe do Gabinete Civil, acompanhou o tom ponderado do seu conterrâneo e antigo companheiro político [[Pedro Aleixo]], [[vice-presidente da República.]]
Como Governador de Minas Gerais implantou a fábrica a [[Fiat]] Automóveis S.A. na década de 70. Antes de tomar posse, visitou [[Giovanni Agnelli|Gianni Agnelli]] (1921-2003), presidente da [[Fiat]], em Turim, dando início a negociações que culminaram com a assinatura, em 14 de março de 1973, do "Acordo de Comunhão de Interesses para a implantação de uma indústria automobilística em [[Betim]], Minas Gerais". O primeiro presidente da empresa foi o engenheiro Adolfo Neves Martins da Costa.
 
Foi um dos votos mais reticentes. Declarou, durante a reunião do Conselho de Segurança, que não teve ''"outro rumo a tomar, outro caminho a escolher"'' senão o de aceitar o ato. Quando o presidente ia passar para outro ministro, Pacheco pediu de volta o direito de fala e fez outra ponderação - propôs um prazo de um ano para a vigência do ato, mas infelizmente o Conselho de Segurança aprovou o AI-5 sem a determinação do prazo de um ano proposto por Rondon Pacheco.
Três anos depois, em 9 de julho de 1976, a fábrica era inaugurada, com a presença de Agnelli e do então presidente brasileiro, Ernesto Geisel. A Fiat brasileira é até hoje lider de mercado no Brasil, a maior indústria de Minas Gerais e a maior fábrica da [[Fiat]] em todo o mundo
 
Em 14 de agosto de 1969 pelo decreto lei 762 criou a universidadeUniversidade de Uberlândia (UnU) posteriormente [[Universidade Federal de Uberlândia]] quando foi ministro-chefe do gabinete do presidente [[Costa e Silva|Arthur da Costa e Silva.]]
.Morreu em sua residência na cidade de Uberlândia aos 96 anos, após uma longa internação para tratar uma pneumonia.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2016/07/rondon-pacheco-morre-em-uberlandia-aos-96-anos.html|titulo=Rondon Pacheco morre em Uberlândia aos 96 anos|data=2016-07-04|acessodata=2016-07-04|lingua=pt-BR}}</ref> Até então é o governador mais longevo da história de Minas Gerais.
 
Como [[Governador de Minas Gerais]] implantou a fábrica a [[Fiat]] Automóveis S.A. na década de 70. Antes de tomar posse, visitou [[Giovanni Agnelli|Gianni Agnelli]] (1921-2003), presidente da [[Fiat]], em Turim, dando início a negociações que culminaram com a assinatura, em 14 de março de 1973, do "Acordo de Comunhão de Interesses para a implantação de uma indústria automobilística em [[Betim]], Minas Gerais". O primeiro presidente da empresa foi o engenheiro Adolfo Neves Martins da Costa.{{Carece de fontes}}
 
Três anos depois, em 9 de julho de 1976, a fábrica era inaugurada, com a presença de [[Gianni Agnelli|Agnelli]] e do então presidente brasileiro, [[Ernesto Geisel]]. A Fiat brasileira é até hoje liderlíder de mercado no Brasil, a maior indústria de [[Minas Gerais]] e a maior fábrica da [[Fiat]] em todo o mundo.
 
== Morte ==
.Morreu em sua residência na cidade de Uberlândia aos 96 anos, após uma longa internação para tratar uma pneumonia.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2016/07/rondon-pacheco-morre-em-uberlandia-aos-96-anos.html|titulo=Rondon Pacheco morre em Uberlândia aos 96 anos|data=2016-07-04|acessodata=2016-07-04|lingua=pt-BR}}</ref> Até então é o governador mais longevo da história de Minas Gerais.
 
== Avenida em homenagem a Rondon Pacheco em [[Uberlândia]] ==