Crises do petróleo: diferenças entre revisões

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A '''crise do petróleo''' aconteceu em cinco fases, todas depois da [[Segunda Guerra Mundial]] provocada pelo [[embargo econômico|embargo]] dos países membros da OPEP ([[Organização dos Países Exportadores de Petróleo]]) e [[Golfo Pérsico]] de distribuição de [[petróleo]] para os [[Estados Unidos]] e países da [[Europa]].
 
A região petrolífera do Golfo Pérsico foi descoberta em [[1908]] no [[Irã]] , a partir daí, toda a região começou a ser visada estrategicamente e explorada. Em [[1960]], na cidade de [[Bagdá]], os cinco principais produtores de petróleo ([[Arábia Saudita]], [[Irã]], [[Iraque]], [[Kuwait]] e [[Venezuela]]) fundaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A criação da OPEP foi uma forma de reivindicar perante uma política de achatamento de preços praticada pelo [[cartel]] das grandes empresas petroleiras ocidentais – as chamadas "[[sete irmãs]]" ([[Standard Oil]], [[Royal Dutch Shell]], [[Mobil]], [[Gulf]], [[BP]], [[Standard Oil of California]], e [[Chevron]]).
 
Os três objetivos da OPEP, definidos pela organização na conferência de [[Caracas]] em 1961, eram: aumentar a receita dos países-membros, a fim de promover o desenvolvimento; assegurar um aumento gradativo do controle sobre a produção de petróleo, ocupando o espaço das multinacionais; e unificar as políticas de produção. A OPEP aumentou os [[royalties]] pagos pelas transnacionais, alterando a base de cálculo, e as onerou com um imposto.