Guerras romano-latinas: diferenças entre revisões

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A divisão entre os latinos é também a posição defendida por Oakley (1997), que aceitou substancialmente a análise de Cornell. A contínua lealdade de Ardea, ''[[Gabii]]'', [[Lábico]], Lanúvio e Lavínio ajudariam a explicar como os exércitos romanos operavam na região<ref>Oakley (1997), p. 353–356</ref>. Em suas obras sobre os primeiros anos da República Romana, Lívio e [[Dionísio de Halicarnasso]] geralmente mencionam pessoas de estados formalmente em paz com Roma lutando nos exércitos de inimigos de Roma como cidadãos privados. Embora esta situação possa de fato representar a forma de guerrear da Itália na época, Lívio parece, neste caso, estar utilizado este fato como motivo literário para dar continuidade à sua narrativa da década de 380 a.C.<ref>Oaley, pp. 446–447</ref>.
 
== {{Âncora|Guerra romano-prenestina}}Guerra entre Roma e Preneste (383&ndash;379)==
[[Ficheiro:Carte GuerresRomanoLatines 380avJC.png|thumb|direita|upright=1.5|Guerras romano-latinas em 380 a.C..]]
Nos últimos anos da década de 380 a.C., [[Preneste]] emergiu como a cidade latina mais importante. Em termos de território, era a terceira maior cidade do Lácio, mas, entre 499 e 383 a.C., a cidade não foi citada nas fontes e a maior parte da luta contra os [[équos]] por Roma e pela [[Liga Latina]] parece ter se realizado ao sul de seu território. Historiadores modernos propuseram, por causa disso, que Preneste foi conquistada ou, pelo menos, chegou a algum tipo de acordo com os équos. Se este foi o caso, a cidade não fez parte da Liga Latina pela maior parte do século V a.C.. O fim da ameaça dos équos no início do século IV a.C. libertou Preneste<ref>Cornell, pp. 306, 322–323</ref><ref>Oakley (1997), p. 338</ref>.