Guerras romano-latinas: diferenças entre revisões
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=== Anexação de Túsculo ===
[[Ficheiro:Plan of Tusculum, in History of Rome and of the Roman people (1883) (14578791330).jpg|thumb|esquerda|upright=1.5|Plano de [[Túsculo]] na época romana.]]
Tendo descrito a vitória de Camilo contra os volscos, Lívio e Plutarco passam a descrever um conflito contra
Em 381 a.C., Túsculo estava quase que inteiramente cercada por territórios romanos e sua anexação era um passo lógico para Roma. Além de aumentar o território e a população romana, a anexação tinha o benefício adicional de separar [[Tibur]] e [[Preneste]] das cidades nos [[montes Albanos]]<ref name="Cornell, p. 323, Oakley p. 357">Cornell, p. 323, Oakley (1997) p. 357</ref>. Túsculo então tornou-se o primeiro ''[[municipium]]'' romano, uma cidade auto-governada de cidadãos romanos. Alguns historiadores modernos argumentam que este episódio seria uma invenção ou uma retrojeção de eventos posteriores. Cornell (1995), Oakley (1998) e Forsythe (2005) aceitam que a incorporação de Túsculo, em 381 a.C., como histórica<ref name="Cornell, p. 323, Oakley p. 357"/><ref>Forsythe, p. 257</ref>. Lívio e outros escritores posteriores retrataram a anexação de Túsculo como um ato benevolente, mas este ponto de vista reflete, provavelmente, a época dos escritores, na qual a cidadania romana era algo que todos desejavam. No século IV a.C., quando as cidades latinas lutavam para manter a independência de Roma, este seria um ato agressivo. Eventos posteriores revelam que Túsculo ainda não estava seguramente nas mãos romanas<ref>Cornell, p. 323-324, Oakley (1997) p. 357</ref>. No período romano, os magistrados mais altos de Túsculo tinham o título de [[edil]], mas é possível, como alega Lívio, que, em 381 a.C., Túsculo era de fato governada por um ditador<ref>Oakley (1997) p. 603-604</ref>.
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