Deportação dos intelectuais armênios: diferenças entre revisões

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A '''deportação de intelectuais armênios,''' às vezes conhecido como '''Domingo Vermelho''' ([[língua armênia|Armênio Ocidental]]&#x3A;<span> </span><span lang="hy">Կարմիր կիրակի</span> ''Garmir giragi''),<ref>Pronounced ''Karmir kiraki'' in Eastern Armenian.</ref> foi um evento durante o [[Genocídio armênio]] em que os líderes da comunidade armênia na capital [[Império Otomano|Otomana]] de [[Constantinopla]], e, posteriormente, em outros locais, foram presos e mudou-se para dois centros de detenção perto de [[Ancara]]. A [[wikisource:Circular on April 24, 1915|ordem]] foi dada pelo Ministro do Interior [[Mehmed Talat|Talaat Paxá]] , em 24 de abril de 1915. Naquela noite, a primeira onda de 235 270 arménios intelectuais de Constantinopla foram presos. EventualmentePor fim, o número total de detenções e deportações atingiu os 2,345. Com a adoção da [[Lei Techir]], em 29 de Maio de 1915, esses detentos foram posteriormente realocados dentro do [[Império Otomano]]; a maioria deles foram, eventualmenteconsequentemente, mortos. Alguns, como [[:en:Vrtanes_Papazian|Vrtanes Papazian]] e [[Komitas Vardapet|Komitas]], foram salvos por meio da intervenção.
 
O evento tem sido descrita pelos historiadores como uma decapitação greve,<ref>{{Citar livro|last=Blinka|first=David S.|title=Re-creating Armenia: America and the memory of the Armenian genocide|date=2008|publisher=University of Wisconsin Press|location=Madison|page=31|quote=In what scholars commonly refer to as the decapitation strike on April 24, 1915...}}</ref><ref>{{Citar livro|last1=Bloxham|first1=Donald|authorlink1=Donald Bloxham|title=The Great Game of Genocide: Imperialism, Nationalism, and the Destruction of the Ottoman Armenians|date=2005|publisher=Oxford University Press|page=70|quote=...the decapitation of the Armenian nation with the series of mass arrests that began on 24 April...}}</ref> que tinha a intenção de privar a população armênia de liderança e uma chance de resistência.<ref>{{Citar periódico|last=Sahаkian|first=T. A.|title=Արևմտահայ մտավորականության սպանդի արտացոլումը հայ մամուլում 1915-1916 թթ. [The interpretation of the fact of extermination of the Armenian intelligentsia in the Armenian press in 1915-1916]|journal=[[Lraber Hasarakakan Gitutyunneri]]|date=2002|issue=1|page=89|url=http://lraber.asj-oa.am/770/|language=hy|quote=Դրանով թուրքական կառավարությունը ձգտում էր արևմտահայությանը գլխատել, նրան զրկել ղեկավար ուժից, բողոքի հնարավորությունից:}}</ref> Para homenagear as vítimas do Genocídio armênio, o dia 24 de abril é o [[Dia em Memoria ao Genocídio Armênio]]. Utilizada pela primeira vez em 1919, nos quatro anos de aniversário dos eventos em Constantinopla, a data é geralmente considerada a data em que o genocídio começou. O Genocídio armênio desde então tem sido lembrado, anualmente, no mesmo dia, o que tornou-se um feriado nacional na em [[Arménia]] e a [[República do Nagorno-Karabakh]] e é lembrado pela [[diáspora armênia]] em todo o mundo.
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Houve mais deportações da capital. A primeira tarefa foi identificar os presos. Eles foram detidos por um dia em uma delegacia de polícia (turco-Otomano: ''Emniyeti Umumiye'') e no Presídio Central. Uma segunda onda trouxe entre 500 e 600.<ref name="Walker">{{Citar livro|first=Christopher J.|last=Walker|authorlink=Christopher J. Walker|contribution=World War I and the Armenian Genocide|editor-first=Richard G.|editor-last=Hovannisian|title=The Armenian People From Ancient to Modern Times|volume=II: Foreign Dominion to Statehood: The Fifteenth Century to the Twentieth Century|publisher=Palgrave Macmillan|year=1997|isbn=978-0-333-61974-2|oclc=59862523|page=252}}</ref>{{HarvRef|Der Yeghiayan|2002|p=63}}<ref>{{Citar livro|last=Panossian|first=Razmik|title=The Armenians. From Kings and Priests to Merchants and Commissars|publisher=Columbia University Press|location=New York|year=2006|isbn=978-0-231-13926-7|oclc=64084873|lccn=2006040206|page=237}}</ref><ref>{{Citar livro|last=Bournoutian|first=George A.|title=A Concise History of the Armenian People|publisher=Mazda|location=Costa Mesa, California|year=2002|isbn=978-1-56859-141-4|oclc=49331952|lccn=2002021898|page=272}}</ref>
 
Até o final de agosto de 1915, cerca de 150 Armênios com cidadania russa foram deportados de Constantinopla para centros de detenção.<ref name="teodar16">Teotoros Lapçinciyan (Teotig): ''Ամէնուն Տարեցոյցը. Ժ-ԺԴ. Տարի. 1916–1920. ''</ref> Alguns dos detidos, incluindo o escritor Alexander Panossian (1859-1919), foram lançados no mesmo fim de semana antes de ser transferidos para Anatólia.<ref name="c-khachig">{{Citar notícia|last=Boghosian|first=Khachig|title=My Arrest and Exile on April 24, 1915|newspaper=Armenian Reporter|date=21 April 2001}}</ref> No total, estima-se que 2,345 arménio notáveis foram presos e eventualmenteno fim das contas deportados,<ref name="vahakn dadrian">{{Citar livro|last=Dadrian|first=Vahakn N.|authorlink=Vahakn Dadrian|title=The history of the Armenian genocide: ethnic conflict from the Balkans to Anatolia to the Caucasus|year=2003|publisher=Berghahn Books|location=New York|isbn=1-57181-666-6|page=221|edition=6th rev.}}</ref><ref>{{Citar livro|title=A companion to World War I|year=2012|publisher=Wiley-Blackwell|location=Chichester, U.K.|isbn=1119968704|page=191|url=https://books.google.com/books?id=EjZHLXRKjtEC|edition=1. publ.|editor=John Horne}}</ref> a maioria dos quais não eram nacionalistas, e não têm qualquer filiação política.<ref name="vahakn dadrian">{{Citar livro|last=Dadrian|first=Vahakn N.|authorlink=Vahakn Dadrian|title=The history of the Armenian genocide: ethnic conflict from the Balkans to Anatolia to the Caucasus|year=2003|publisher=Berghahn Books|location=New York|isbn=1-57181-666-6|page=221|edition=6th rev.}}</ref>
 
=== Centros de detenção ===