Música de vanguarda: diferenças entre revisões

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[[Image:Moodswinger.jpg|thumb|120px|[[Moodswinger]], Yuri Landman]]
'''Música de vanguarda''' é um termo genérico utilizado para agrupar as tendências da música erudita surgidas após a [[Segunda Guerra Mundial]]. Fora desse âmbito, refere-se a qualquer obra que utilize técnicas de expressão inovadoras e radicalmente diferentes do que tradicionalmente é feito, assumindo, logo, umaum caráter quase exclusivamente [[Música experimental|experimental]]. Daí se entende por que compositores como [[Richard Wagner|Wagner]] e [[Claude Debussy|Debussy]] podem ser considerados vanguardistas, se levarmos em conta a música produzida em suas respectivas épocas.<ref>ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo, Companhia das letras, 1992.</ref>
 
Devido ao grande número de vertentes que perfazem o vanguardismo, torna-se extremamente difícil, se não impossível, análisá-lo plenamente, sendo necessário acompanhar o desenvolvimento de cada escola individualmente. Em linhas gerais, o vanguardismo desenvolve-se com maior liberdade do que o modernismo fizera outrora, pois o ambiente, agora diferente, estava aberto para ideias cada vez mais "polêmicas". A matemática passou a fazer parte da obra de muitos músicos, como [[Anton Webern]] e suas pequenas peças simetricamente compostas, ou [[Iannis Xenakis]] e suas obras feitas a partir de fórmulas da engenharia e da física avançada, como as emprestadas da teoria do caos. O serialismo integral é um movimento particular que vem a confirmar isso, pois está embasado na alocação e uso serial de timbres, durações, alturas e intensidades sonoras, com o intuito de fazer uma peça "matematicamente perfeita" em todos os sentidos. Outros compositores, como [[John Cage]] partiram justamente do princípio oposto, ou seja, da total falta de rigor matemático durante suas músicas denominadas [[música aleatória|ao acaso]] (erroneamente tidas como aleatórias).<ref>ELLMERICH, Luis. História da música. São Paulo, Boa Leitura, 1962</ref>