Violência: diferenças entre revisões

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Este termo veio a partir da palavra ''bully'', que, em [[língua inglesa|inglês]], significa "valentão". É o conceito de todos os tipos de agressão verbal e física, que acontecem com frequência e sem motivo. Sua concentração é no ambiente [[escola]]r. E causa distúrbios mentais e psicológicos.<ref>{{citar web |url=http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm |título=Bullying |acessodata=18 de janeiro de 2012 |autor=Orson Camargo |publicado=Brasil Escola }}</ref> Há três tipos de ''bullying'': o verbal, que se caracteriza pelo uso de palavras; o social, no qual um grupo exclui certo indivíduo; e o virtual, o ''[[cyberbullying]]'', o qual é feito através da [[internet]].
 
== Violência e artes ==
seus gays Lukinhas LEO RENAN
=== Literatura ===
Na literatura, a representação da violência é rica e variada.<ref>{{citar web |url= http://www.cronopios.com.br/site/critica.asp?id=5149 |título=Literatura Contemporânea Brasileira |acessodata=18 de janeiro de 2012 |autor=Portal Cronópios }}</ref> Merecem destaques as obras de alguns escritores.
 
Internacionalmente, a violência encontra representação quase que em toda a obra de [[Fiodor Dostoiévski]]. [[Franz Kafka]] ilustra um tipo de [[violência psicológica]] peculiar em [[O Processo]] (''Der Prozeß'', 1925). [[Ernest Hemingway]] é apenas um dos [[escritor]]es a publicar obras sobre guerras, conquanto seu ''[[Por Quem os Sinos Dobram]]'' (''For Whom the Bells Tolls'', 1940) seja um bom retrato de um conflito real, a [[guerra civil espanhola]].
 
Na [[literatura portuguesa]], a violência sempre esteve presente, embora nas tendências modernas foram muito mais explícitos os modos variados e verossímeis de violência.
 
Há um exemplo interessante em [[Euclides da Cunha]] (que fez ''[[Os Sertões]]'' um relato primoroso da [[Guerra dos Canudos]]), e destaca-se a obra do chamado [[regionalismo]] nordestino, de [[José Lins do Rego]], [[Jorge Amado]] e [[Graciliano Ramos]]. Em ''[[Capitães de areia]]'' (1936), Jorge Amado mostra, com ternura, a violência de um grupo de [[Criança de rua|meninos abandonados]] nas ruas de [[Salvador (Bahia)|Salvador]]; em ''[[Jubiabá (livro)|Jubiabá]]'' (1935), ele mostra a trajetória de Antônio Balduíno, menino de rua que pratica atos criminosos menores, [[boxe]]ador, [[Assassinato|assassino]] (quando "''o olho da piedade vazou''"), vagabundo e finalmente [[Greve|grevista]], que aprende o caminho da razão justamente quando confrontado com a violência política.
 
Mas é Graciliano Ramos que, na [[literatura do Brasil]], se compara à Dostoiévski na presença constante da violência. Suas obras trazem quase invariavelmente o conflito do homem que sofre alguma restrição, alguma [[coação]] ou alguma rejeição social, econômica ou cultural e tenta inutilmente reverter esse quadro. Em seus livros de memórias, como ''[[Infância (livro)|Infância]]'' (1945) e ''[[Memórias do Cárcere (livro)|Memórias do Cárcere]]'' (1953) Graciliano documenta sua própria convivência com o mundo violento e cruel.
 
Já o romance ''[[Angústia (livro)|Angústia]]'' (1936) gira em torno de um assassinato, justificado pelo [[narrador]]-[[protagonista]] como necessário e impositivo. O crime perturba definitivamente o criminoso, antes e depois do ato propriamente dito: antes, nas constantes [[paranoia]]s sobre [[enforcamento]], e depois, na convalescença de um mês e na necessidade de escrever o livro para exorcizar-se, eximir-se da [[culpa]].
 
=== Cinema ===