Museu da Imagem e do Som (Rio de Janeiro): diferenças entre revisões

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Além de preservar importantes coleções que atendem aos interesses de um público pesquisador amplo e diversificado, o prédio da Praça XV, tombado em 1989, é em si mesmo uma das mais belas peças de sua coleção, constituindo um exemplar histórico raro dos pavilhões construídos para abrigar a Exposição do Centenário da Independência do Brasil, realizada em 1922. Em 1990, o prédio passou por uma grande restauração que lhe devolveu o fausto do estilo eclético original, desfigurado pelas intervenções que ao longo dos anos modificaram sua fachada. Além desse prédio da Praça XV, o MIS começou a ocupar, nesse mesmo ano, um outro edifício, localizado no bairro da Lapa. Essa sede é atualmente ocupada por setores administrativos do MIS e abriga parte do acervo disponível à pesquisa.
 
==O Acervoacervo ==
Além da guarda e preservação das coleções, o MIS produz seu próprio acervo por meio da coleta dos Depoimentos para Posteridade, projeto concebido em 1966 como forma de legitimar a ação do Museu no meio cultural do Rio de Janeiro. Atualmente, o Museu conta com um acervo de mais de 900 depoimentos com, aproximadamente, quatro mil horas de gravação abrangendo os mais diversos segmentos da cultura. O MIS não se restringe à guarda de objetos remanescentes do passado, mas está em dia com o presente e voltado para o futuro. Registra e preserva a memória, fazendo uso de tecnologias disponíveis em cada época.
 
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::''“Este Museu visa documentar em som e imagem o esforço do homem brasileiro, do homem carioca, dos homens de todas as nações que para aqui vieram convergentes formar, ampliar, reformar, desenvolver, tornar viva, humana, colorida, variada, multiforme, infinitamente alegre, mas infinitamente sofrida, a gloriosa e valorosa cidade de São Sebastião de Rio de Janeiro.”'' (Carlos Lacerda/ Discurso de Inauguração do MIS-RJ)
 
== AtualmenteNova sede ==
[[File:Novo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (2014).jpg|thumb|250px|Fachada do novo museu, vista em junho de 2014.]]
Em 2009, após uma concorrência internacional, foi eleito o projeto vencedor para a nova sede do museu que irá substituir a antiga. O vencedor da disputa foi o escritório americano Diller Scofidio + Renfro. A nova sede será localizada em [[Copacabana]] e visa se tornar o templo da identidade carioca e um ponto de encontro para a população e para turistas brasileiros e estrangeiros.<ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/rio/no-novo-museu-da-imagem-do-som-conteudo-forma-em-plena-sintonia-15021681|publicado=[[O Globo]] |autor= |obra= |título=No novo Museu da Imagem e do Som, conteúdo e forma em plena sintonia|data=11 de janeiro de 2015 |acessodata=18 de maio de 2015 |língua= }}</ref> Segundo o sítio oficial, o projeto tem previsão para conclusão em 2016. O novo MIS vai também abrigar todo o acervo do [[Museu Carmen Miranda]], hoje localizado em um pequeno prédio no [[Parque do Flamengo]].<ref>{{citar web |url=http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2012-03-29/comecam-obras-da-nova-sede-do-mis-rj |publicado=[[Agência Brasil]] |autor=Paulo Virgilio |obra= |título=Começam obras da nova sede do MIS-RJ |data=23 de março de 2012 |acessodata= }}</ref> Com a nova sede, a direção do MIS planeja também digitalizar seu acervo visual e sonoro. Em comemoração aos cinquentenário do museu, [[Ricardo Cravo Albin]] destacou que o museu se irradiou e serviu de inspiração a outras entidades em diversos estados brasileiros.
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== Críticas ==
[[File:Museu Carmen Miranda 2007.jpg|thumb|O [[Museu Carmen Miranda]] em 2007. Um projeto está sendo elaborado pela prefeitura municipal, e o prédio poderá virar o Centro de Pesquisas Burle Marx.<ref>{{citar web |url=http://blogs.oglobo.globo.com/gente-boa/post/museu-carmen-miranda-pode-virar-centro-de-pesquisas-burle-marx-554676.html|publicado=[[O Globo]] |autor= |obra= |título=Museu Carmen Miranda pode virar Centro de Pesquisas Burle Marx|data=14 de novembro de 2014|acessodata= }}</ref>]]
Pela escassez de funcionários, 43 no total, nem todas as coleções do MIS foram computadas ainda. São 31 coleções particulares, doadas ou compradas ao longo de 50 anos. Ao todo mais de 300 mil itens, entre fotografias, filmes, partituras, discos, fitas de áudio, livros e objetos, como roupas e instrumentos musicais. Uma das principais críticas ao projeto do novo museu é que pouco do acervo estará fisicamente em sua nova sede em Copacabana, o projeto tende a fazer uso intensivo de computadores e projeções. A conservação do rico acervo do MIS não faz parte do escopo do projeto, a não ser em casos pontuais.<ref>{{citar web |url=http://www.select.art.br/novo-mis-rj-quer-impressionar-mas-nao-se-responsabiliza-por-conservacao/|publicado=|autor=Márion Strecker |obra= |título=Novo MIS-RJ quer impressionar (mas não se responsabiliza por conservação)|data=|acessodata=14 de julho de 2016 }}</ref>
 
O governo do estado do Rio de Janeiro confiou o projeto do novo MIS à [[Fundação Roberto Marinho]], em parceria com o Ministério da Cultura, por meio de lei de incentivo, e financiamento do [[Banco Interamericano de Desenvolvimento]] (BID). Como aconteceu com outros projetos museológicos da FRM, notadamente o [[Museu da Língua Portuguesa]], em São Paulo, e o [[Museu do Amanhã]], no Rio, haverá instalações multimídia. Mas, uma vez pronto, a Fundação Roberto Marinho não vai administrar o museu.
 
O [[Museu Carmen Miranda]], que por quase 40 anos funcionou em um pequeno prédio no [[Aterro do Flamengo]], será fechado e seu acervo absorvido pelo MIS. O "velho MIS" vai perder a sede da Praça XV, o imponente prédio de 1922 no Centro da cidade, foi recentemente prometido ao Tribunal de Justiça do Rio. O novo edifício em Copacabana simplesmente não terá reserva técnica.
 
{{Referências}}