Semprônia (esposa de Cipião Emiliano): diferenças entre revisões

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Em 129 a.C., Cipião contou aos aliados de Graco, notavelmente ao tribuno [[Caio Papírio Carbão (cônsul em 120 a.C.)|Caio Papírio Carbão]], que ele tentaria denunciar formalmente as reformas de Tibério Graco, especialmente as leis agrárias. Carbão era um dos mais antigos aliados de Tibério Graco e era, na época, um adversário de Cipião, que voltou para sua casa e foi deitar-se mais cedo, planejando fazer seu discurso no dia seguinte no Senado. Na manhã seguinte, foi encontrado morto na cama.
 
Não houve relatos de doenças. Seu corpo foi rapidamente cremado e não enterrado, como era o costume entre os [[Cipiões]]{{Efn|A família tinha uma magnífica tumba, redescoberta no século XVIII, cujos achaados estão atualmente no [[Vaticano]], conhecida como [[Túmulo dos Cipiões]] e que está aberta à visitação em Roma.}}. Rumores se espalharam de que ele teria sido morto e estrangulado por sua esposa, Semprônia, e a mãe dela, [[Cornélia Africana]]. Porém, a forma como ele morreu é desconhecida e não existem evidências que comprovem o envolvimento de nenhuma das duas. O que foi suspeito foi a forma na qual o Senado respondeu à morte repentina de um grande general.
 
Estudiosos modernos sugerem que se Cipião foi assassinado, foi provavelmente obra de Carbão. O historiador e [[senador romano|senador]] [[Cícero]], escrevendo décadas depois com base em fontes próximas ao finado Cipião, nomeou Carbão como o culpado, mas estava menos certo sobre se Semprônia teria dado-lhe acesso ao marido. Os que acreditavam que Cipião teria sido assassinado notaram a similaridade com a morte misteriosa de outro primo, [[Públio Cornélio Cipião Násica Serapião]], que, mesmo sendo [[pontífice máximo]] e, portanto, proibido de deixar Roma, havia sido enviado em uma missão na [[Ásia (província romana)|Ásia]] pelo Senado e morreu misteriosamente em [[Pérgamo]] em 132 a.C..