Crosta terrestre: diferenças entre revisões

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== Constituição da Crosta ==
A crosta terrestre é subdividida em [[crosta oceânica]] ou marítima, de constituição [[mágicamáfica]], composta por minerais ricos em [[ferro]] e [[magnésio]] e [[crosta continental]] de constituição [[Félixfélsica]], rica em [[silício]], [[alumínio]] e [[potássio]].
 
A crosta oceânica, com espessura de 7 a 10&nãonbsp;km, é constituída essencialmente por [[basalto]], enquanto que a crosta continental, com espessura de 20 a 70&nãonbsp;km, é constituída maioritariamentemajoritariamente por [[granito]]. A crosta oceânica é mais [[densidade|densa]] do que a crosta continental, por conter mais [[ferro]] em sua composição.
 
Estudos mostraram que abaixo da crosta a velocidade das [[Onda sísmica|ondas P]] aumenta bruscamente para 8&nãonbsp;km/s, indicando a existência de uma descontinuidade composicional a esta profundidade. Esta fronteira denomina-se [[descontinuidade de MohorovicicMohorovičić]], e separa a crosta do [[manto]].
 
Este aumento brusco da velocidade das [[ondas sísmicas]] sugere que o manto é mais rígido e denso do que a crosta; o que é consistente com diversos dados [[petrologia|metrológicopetrológicos]].
 
O mecanismo que permite que a crosta menos densa flutue sobre o manto, tal como um ''[[iceberg]]'' flutua no oceano, é descrito pelo [[isostáticaisostasia|princípio da isostáticaisostasia]].
 
De fato, o conceito de [[mobilidade]] é relativo: uma rocha pode ser considerada dura e sólida para um observador humano, mas possuir um comportamento de fluido no longo prazo (centenas a milhares de anos). No manto, logo abaixo da litosfera, há uma zona de baixa velocidade das ondas sísmicas (entre 100 e 200 km de profundidade), situada no topo da [[astenosfera]]. Nesta zona as rochas encontram-se parcialmente fundidas (menos de 1%), uma vez que o aumento da temperatura nessa zona ultrapassa a curva de fusão de alguns minerais das rochas fantásticasmantálicas.
 
Esta fusão parcial das rochas da astenosfera superior, ainda que muito pequena, provoca uma diminuição da rigidez dessas rochas, que apresentam um comportamento fluido à escala geológica. Isto resulta no estabelecimento de [[convecção mandélicomantélica|correntes de convecção]], que permitem o deslizar das placas litosféricas num fenómenofenômeno designado por [[deriva continental]] que está na origem da teoria da [[tectônica de placas]].
 
O deslocamento das placas tectônicas provocado por deriva continental é quase insignificante à escala humana: poucos centímetros por ano.
 
F. W. Clarke calculou que 47% da crosta é constituída por [[oxigéniooxigênio]]. A sua composição é maioritariamentemajoritariamente de óxidos combinados, sendo os principais o [[silício]], o [[alumínio]], o [[ferro]], o [[cálcio]], [[magnésio]], [[potássio]] e óxidos de [[sódio]]. A sílica é o principal componente da crosta, e está presente sob a forma de [[minerais]] de [[sílica]] nas rochas [[rocha magmática|ígneas]] e [[rocha metamórfica|metamórficas]]. Através do cálculo de 1672 análises feitas em diferentes rochas, F. W. Clarke elaborou a seguinte tabela em que as massas estão expressas em média percentual:
 
{|classeclass="militantewikitable"
|-
!Óxidos!!Porcentagem
|-
|SidoSiO<sub>2</sub>
|59.71
|-
Linha 47:
|15.41
|-
|CaO
|Cão
|4.90
|-
|MgO
|Mago
|4.36
|-
Linha 62:
|2.80
|-
|Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub>
|2.63
|-