Lista de expressões idiomáticas de origem histórica ou mitológica: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Punishment sisyph.jpg|thumb|200px|'''Sísifo''', de [[Ticiano]], [[1549]].]]
 
* Suplício de Tântalo.Desejar-se muito algo que, no entanto, está à vista mas é inalcançável . <ref />Na [[mitologia grega]], '''Tântalo''' foi um mitológico [[rei da Frígia]] ou da [[Reino da Lídia|Lídia]], casado com [[Dione (filha de Atlas)|Dione]]. Ele era filho de [[Zeus]] e da princesa [[Plota]]. Segundo outras versões, Tântalo era filho do Rei [[Tmolo]] da Lídia (deus associado à montanha de mesmo nome). Teve três filhos: [[Níobe]], Dascilo e [[Pélope]]. Certa vez, ousando testar a omnisciência dos deuses, roubou os manjares divinos e serviu-lhes a carne do próprio filho Pélope num festim. Como castigo foi lançado ao [[Tártaro (mitologia)|Tártaro]], onde, num vale abundante em vegetação e água, foi sentenciado a não poder saciar sua fome e sede, visto que, ao aproximar-se da água esta escoava e ao erguer-se para colher os frutos das árvores, os ramos moviam-se para longe de seu alcance sob a força do vento. A expressão '''suplício de Tântalo''' refere-se ao sofrimento daquele que deseja algo aparentemente próximo, porém, inalcançável, a exemplo do ditado popular "Tão perto e, ainda assim, tão longe". Existem outras versões para o motivo de Tântalo ter sido punido. [[Diodoro Sículo]] diz que Tântalo, rei da''Paphlagonia'' na Ásia<sup>[[Tântalo|[1]]]</sup> , por ser filho de Zeus, foi admitido na mesa dos deuses, ouviu seus segredos, e divulgou entre os mortais, sendo punido por isso<sup>[[Tântalo|[2]]]</sup> . O nome Tântalo aparece no Canto XI da Odisséia de Homero, nos versos 582-592.
* '''trabalho de Sísifo''' - tarefa exaustiva, interminável e inútil.
 
:Origem: Na [[mitologia grega]], '''[[Sísifo]]''', rei de [[Corinto]], era considerado o mais astuto de todos os mortais. Após ter provocado a ira de [[Zeus]] por denunciar o rapto da mortal [[Egina]], Sísifo escapou algumas vezes de [[Tânato]], o deus da Morte, através de engenhosos ardis. Muito depois [[Hermes]] logrou levá-lo ao [[Hades]], onde foi condenado, por toda a eternidade, a rolar até o cume de uma montanha uma grande pedra, que, ao alcançar o topo, despenca novamente montanha abaixo.<ref>Nascentes, Antenor (1986), ''Tesouro da Fraseologia Brasileira'', Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, p.302</ref>