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[[Ficheiro:LG VHS Recorder and Player Video-Cassete.JPG|thumb|vídeo cassete da sul-coreana LG. este modelo só tem compatibilidade com o formato [[Video Home System|VHS]]<nowiki>]]</nowiki>]]
O gravador de {{PBPE|vídeo cassete, videocassete|cassete de vídeo}}, também conhecido pela sua sigla inglesa '''VCR''' (''Video Cassette Recorder''), é um aparelho eletrônico capaz de gravar e reproduzir imagens que são registradas em [[fita magnética|fitas magnéticas]] acondicionadas em caixas plásticas (cassetes) para facilitar o manuseio. Ele é o sucessor do gravador de [[videoteipe]] (VTR, na sigla em inglês), que utilizava fitas magnéticas em carretéis plásticos.
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===Videocassete no Brasil===
O mercado de VCRs no Brasil começa no início da [[década de 1980]]. Os primeiros aparelhos eram trazidos do exterior legal ou ilegalmente e por se tratarem de equipamentos feitos para o mercado americano, funcionavam no padrão de cores [[NTSC]], o que no Brasil resultava na gravação e reprodução de imagens apenas preto e branco.
Pensando nisto a Sony passou então a importar do Panamá aparelhos no formato Betamax já adaptados para o sistema brasileiro, o [[PAL-M]], para atender o mercado que começava, porém por conta das taxas de importação os aparelhos eram caros. Na mesma época os VHS que chegavam ao país eram quase todos contrabandeados e por isto tinham um preço muito menor. Com a possibilidade de serem adaptados para o sistema de cor brasileiro em oficinas de manutenção de equipamentos eletrônicos a um preço muito baixo, sua difusão foi muito grande. Importante citar que tal adaptação criou um sistema de cor não oficial chamado de N-Linha.
Pensando nisto a Sony passou então a importar do Panamá aparelhos no formato Betamax, já adaptados para o sistema brasileiro, o [[PAL-M]], para atender o mercado que começava, porém por conta das taxas de importação os aparelhos eram caros.
 
O primeiro aparelho de VCR fabricado no Brasil foi lançado em 1982 pela [[Política Nacional de Informática#Grupo brasileiro Sharp|Sharp]] no formato VHS. Cerca de um ano depois a [[Philco]] lançou umo VHSproduto seuem VHS e logo outros fabricantes entraram no mercado com este formato. A exceção foi a Sony que começou a produzir em [[Manaus]] seu Betamax. Por conta dos fatores citados anteriormente (vide acima "Os formatos Betamax e VHS")Porém, o Betamax foi superado pelo VHS, que se tornou o formato padrão de vídeo do mercado brasileiro até meados de 2002 quando foi superado pelo DVD.
Naquela época, o mercado de fitas pré-gravadas era baseado apenas em fitas importadas ou trazidas informalmente. Logo a maneira de conseguir filmes e programas para se assistir era filiar-se a um “videoclube” onde a condição de entrada para os novos sócios era o fornecimento de fitas de vídeo pré-gravadas que integrariam o acervo do clube para serem "emprestadas" a outros sócios. Não havia cobrança de aluguel, mas sim de uma "taxa de manutenção", o conceito era disponibilizar fitas passando ao largo da legislação de direitos autorais que restringia a locação.
 
Não havia uma oferta de filmes ou programas em Português, assim pequenas empresas legendavam ilegalmente os filmes ou mesmo pirateavam cópias legendadas dos cinemas. Com o início da produção de aparelhos VHS e Betamax no Brasil e consequente expansão do mercado, os estúdios de cinema e distribuidoras passaram as oferecer fitas legendadas ou dubladas em Português as quais vieram acompanhadas de uma pressão pela legalização do setor.
 
Isto implicava em acabar com o "empréstimo de fitas", com as versões ilegais e com o contrabando. Começou então uma pesada fiscalização, que juntamente com a abertura da economia brasileira, levaram a uma transformação dos videoclubes em locadoras de fitas compradas legalmente.
 
O primeiro aparelho de VCR fabricado no Brasil foi lançado em 1982 pela [[Política Nacional de Informática#Grupo brasileiro Sharp|Sharp]] no formato VHS. Cerca de um ano depois a [[Philco]] lançou um VHS seu e logo outros fabricantes entraram no mercado com este formato. A exceção foi a Sony que começou a produzir em [[Manaus]] seu Betamax. Por conta dos fatores citados anteriormente (vide acima "Os formatos Betamax e VHS") o Betamax foi superado pelo VHS, que se tornou o formato padrão de vídeo do mercado brasileiro até meados de 2002 quando foi superado pelo DVD.
 
==Panorama atual==
Os VCRs acabaram por perder seu mercado para os aparelhos gravadores de [[DVD]], com discos graváveis nos formatos [[DVD-R]], [[DVD+R]], [[DVD-RW]], [[DVD+RW]], [[DVD+R DL]] ou [[DVD-RAM]]. Com o preço destes aparelhos baixos esta nova onda tecnológica acabou por substituir os aparelhos com fita.
Mas estes aparelhos de DVD que gravam também estão saindo do mercado, por conta dos sintonizadores de TV a cabo com disco rígido embutido, conhecidos como [[DVR]], sem necessitar de mídias eles permitem horas de gravação, acesso não linear ao que foi gravado, replay e câmera lenta instantâneos e a gravação de um programa que esta sendo transmitido ao mesmo tempo em que o espectador esta assistindo a uma outra gravação já feita anteriormente. Grande parte dos últimos VCRs vendidos vinham com leitor ou gravador de DVD embutido, constituindo um aparelho híbrido popularmente chamado de "combo".
 
==Fim==
[[Ficheiro:REC. 002.JPG|thumb|Acima: Blu-ray com HDD PANASONIC DMR-BWT 745 - abaixo: VHS PANASONIC NV-HS1000EGC]]
Popular nas décadas de 1970 e 1980, a produção do videocassete entrou em declínio com a era dos [[DVD]]´s. Os VCRs acabaram por perder seu mercado para os aparelhos gravadores de [[DVD]], com discos graváveis nos formatos [[DVD-R]], [[DVD+R]], [[DVD-RW]], [[DVD+RW]], [[DVD+R DL]] ou [[DVD-RAM]]. Com o preço destes aparelhos baixosmuito mais em conta, esta nova onda tecnológica acabou por substituir os aparelhos com fita.
Em outubro de 2008 a Distribution Video & Audio, a última grande distribuidora de fitas VHS dos Estados Unidos, anunciou que entregou o último lote do seu produto. Conforme afirmou seu presidente, “ele está morto, é isso, este é o último Natal, sem dúvida. Eu fui o último a continuar comprando VHS e o último a continuar vendendo, e chega. Qualquer coisa que tenha sobrado no estoque, nós daremos ou jogaremos fora”, acrescenta ainda ao final "é uma tecnologia morta (...) em três anos tudo será blu-ray".
 
Em outubro de 2008 a Distribution Video & Audio, a última grande distribuidora de fitas VHS dos Estados Unidos, anunciou que entregou o último lote do seu produto. O último filme de Hollywood lançado em VHS foi "[[A History of Violence]]" em 2006.<ref>{{citar web|URL=http://articles.latimes.com/2008/dec/22/entertainment/et-vhs-tapes22?pg=1|título=VHS era is winding down|autor=Geoff Boucher|data=22/12/2008|website=Los Angeles Times|acessodata=acessado em 22 de julho de 2016}}</ref>
 
A [[Funai Electric]] foi a última empresa a suspender a produção dos videocassetes em [[VHS]], ocorrido em julho de 2016. Esta decisão não partiu da empresa e sim, dos fornecedores de peças para o equipamento, que interromperem as suas produções e obrigaram a Funai a cancelar a linha de montagem do aparelho. A empresa contabilizou a venda de 750.000 unidades no ano de 2015<ref>{{citar web|URL=http://oglobo.globo.com/economia/ultimo-fabricante-de-videocassetes-anuncia-fim-da-producao-19763949|título=Último fabricante de videocassetes anuncia fim da produção|autor=AFP|data=21/07/2016|website=O Globo|acessodata=acessado em 22 de julho de 2016}}</ref>.
O último filme de Hollywood lançado em VHS foi "[[A History of Violence]]" em 2006. <ref>[http://articles.latimes.com/2008/dec/22/entertainment/et-vhs-tapes22?pg=1 articles.latimes] </ref>
 
==Ver também==