MAR-1: diferenças entre revisões

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Para isso foi necessário um projeto, começando praticamente do zero, de um bloco girométrico miniaturizado a fibra óptica com três eixos ortogonais que fornecessem ao computador de bordo as informações necessárias junto aos acelerômetros, garantindo precisão ao míssil.
 
O projeto deste subsistema foi financiado pelopela [[FINEP]] e conduzido pelo IEAv (Instituto de Estudos Avançados do [[DCTA]]) e Mectron. Aparentemente foi concluído.
 
Um outro óbice surgiu em [[1999]] quando o governo brasileiro tentou efetuar uma compra de antenas espirais e alguns outros sistemas para o desenvolvimento da [[cabeça de busca]] do MAR-1 em um fabricante de [[Las Vegas]], porém o governo americano vetou a compra alegando que "não é interessante para a defesa americana o Brasil introduzir armamentos anti-radiação nessa região". Diante deste obstáculo, o DCTA se viu com apenas uma alternativa: desenvolver localmente a cabeça de busca. Este subsistema então foi desenvolvido e testado com simuladores de emissões TS-100+ da [[Excalibur Systems]] (0,5 a 18 [[Hertz|GHz]]) e aeronaves HS-125 da Divisão de Ensaios em Voo do CTA, sabe-se inclusive que foi estudado pela FAB a instalação de sensores semelhantes nas aeronaves de patrulha P-95.
 
É provável que estejam sendo desenvolvidos duas cabeças de busca para o míssil, cada uma para certa faixa de freqüênciasfrequências dos radares alvos. Elas poderiam ser trocadas de acordo com o radar a ser atacado.
 
Inicialmente esperava-se que o MAR-1 fosse derivado do [[MAA-1]], com as devidas adaptações nos sensores e aparência semelhante ao americano [[AGM-122 Sidearm]], o que se mostrou equivocado quando da divulgação das primeiras imagens do míssil. Sua espoleta de proximidade foi (ou está sendo) desenvolvida pela empresa [[Opto Eletrônica]] de [[São Carlos]] que também participa do programa [[CBERS]] no qual será responsável por fabricar a câmera [[MUX]] para o satélite [[CBERS-3]] capaz de gerar imagens de 20 metros de resolução, e do desenvolvimento de [[óculos de visão noturna]] (OVN) para o [[Exército Brasileiro]], além de lentes, espelhos e espoleta de proximidade para o míssil MAA-1 e [[MAA-1B]].