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O que séria assuntos obscuros? Necessita-se incluir essa informação, tá confuso isso aí. [[Usuário(a):Eurodix|Eurodix]] ([[Usuário(a) Discussão:Eurodix|discussão]]) 21h20min de 15 de setembro de 2015 (UTC)
 
== Alguma imprecisão de termos em algumas partes do texto podem dar um sentido completamente errado dos factos. ==
 
Com o devido respeito e admiração pelo autor e sem querer fazer acusações de intenção.
 
No parágrafo:
 
"Em Verín as forças portuguesas contavam receber o auxílio de forças espanholas comandadas pelo general Pedro Caro y Sureda, o marquês de La Romana, mas estas foram obrigadas pelos franceses a retirar para as Astúrias. As forças lusas, não podendo aguentar a posição, foram obrigadas a retirar para a então vila de Chaves, cuja fortaleza tinha entretanto sido abandonada pelas tropas comandadas pelo general Francisco da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira, o conhecido general Silveira. Em consequências, as tropas comandadas pelo tenente-coronel Francisco Pizarro, em conjunto com a com a população local, viram-se obrigadas a defender Chaves, quase sem armas e em forte inferioridade numérica perante as forças napoleónicas[5] ."
 
 
1º - Afirma-se que o marquês de La Romana foi obrigado a retirar pelos franceses - esta afirmação assim escrita dá a entender que houve confrontos entre o marquês de La Romana e os Franceses, sendo o primeiro "obrigado" a retirar para as Astúrias. O que os diversos autores (p. ex. <ref>General Luis da Câmara Pina, "Um Militar: O Conde de Amarante", Revista Aquae Flaviae, nº 39</ref> ou <ref>General Carlos Azeredo, "Invasão do Norte - A Campanha do General Silveira contra o Marechal Soult", Ed. Tribuna da História, 2004</ref>) falam é que estrategicamente La Romana retirou ANTES de haver confrontos com os Franceses, sem nada dizer aos Portugueses. Portanto La Romana FUGIU dos Franceses. Chamar retirada estratégica seria se ele tivesse avisado as forças portuguesas dessa intenção. Posteriormente os Franceses perseguiram uma parte da retaguarda de La Romana. Apesar de tudo La Romana, com 19000 homens, era um homem experiente no seu cargo e a sua decisão teria sido, sob o seu ponto de vista, estratégica. Asim, em vez de usar " foi obrigado a retirar pelos franceses", sugeria que se colocasse, qualquer coisa como "tomou a decisão de última hora de se retirar estrategicamente, sem nada dizer aos portugueses".
 
2º - Afirma-se "(...) cuja fortaleza tinha entretanto sido abandonada pelas tropas comandadas pelo general Francisco da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira, o conhecido general Silveira." e, em consequência "as tropas comandadas pelo tenente-coronel Francisco Pizarro, em conjunto com a população local, viram-se obrigadas a defender Chaves" - O General Silveira, perante um exército de 23000 Franceses e com apenas cerca de 7800 homens (dos quais 2800 tropas de linha, 5000 milicianos e 50 a 60 soldados de Cavalaria), tendo repentinamente e sem aviso ficado sem o suporte de La Romana, reuniu um Conselho de Guerra em Chaves (portanto quando Pizarro e as suas "forças lusas" retiraram para Chaves Silveira estava lá porque tinha feito exatamente o mesmo) onde ficou decidida a RETIRADA das tropas portuguesas. Um retirada pensada e estratégica que valeu a recuperação de Chaves por Silveira uns dias depois. Esta foi a primeira derrota das tropas Francesas nas segundas invasões. Outra estratégia que passasse por Silveira permanecer em Chaves, tal como Pizarro, teria resultado na prisão de todo o contigente Português (e inúmeras mortes) e nunca teria sido possível retomar a cidade posteriormente. Portanto a palavra "abandonada pelas tropas comandadas pelo general Francisco da Silveira (...)" não é a mais adequada.
Depois diz-se "as tropas comandadas pelo tenente-coronel Francisco Pizarro, em conjunto com a com a população local, viram-se obrigadas a defender Chaves" - Francisco Pizarro não foi "obrigado". Foi convencido pela turba, a ficar. Teve escolha e não quis sair de Chaves. Esteve no Conselho de Guerra de Chaves convocado por Silveira <ref>General Augusto César Ribeiro de Carvalho intitulado "A Defesa de Chaves" e publicado na revista nº 39 da Aquae Flaviae</ref> e desobedeceu às ordens superiores que o mandaram retirar. Portanto a frase "viram-se obrigadas a defender Chaves" deveria ser substituída por "decidiram ficar e defender Chaves". Foi opção de Francisco Pizarro e das suas tropas. A acrescentar a este argumento, Silveira ainda esperou nessa noite por Pizarro, fora das muralhas. Mas este insistiu em ficar.
 
Há que não esquecer que, sob todos os pontos de vista, Francisco Pizarro foi de facto um herói das Guerras Peninsulares. Existem relatos onde o seu valor e a sua coragem são evidentes. E foi esse valor e essa coragem, assim como uma forte componente emocional que o levou a ficar em Chaves. Mas isso foi uma decisão infeliz e um erro militar.
Perante a situação Silveira, o grande herói das segundas invasões Francesas a Portugal, não podia ignorar a atitude de desobediência de um oficial sob o seu comando. Mas a carreira de Pizarro e o seu valor foram mais fortes do que qualquer condenação. O que se veio a comprovar na sua carreira após este incidente. O País só ganhou com a reintegração de Francisco Pizarro.
 
--[[Usuário(a):Jpavao|Jpavao]] ([[Usuário(a) Discussão:Jpavao|discussão]]) 23h06min de 26 de julho de 2016 (UTC)
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