Abedal Maleque ibne Maruane: diferenças entre revisões

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'''Abdal Malique ibne Maruane''' ({{langx|ar|عبد الملك بن مروان||''‘Abd al-Malik ibn Marwān''}}), bem conhecido apenas como '''Abdal Malique''', foi o quinto [[califa omíada]], filho e sucessor de [[Maruane ibne Aláqueme]] ([[623]] - [[685]]). Reinou de [[685]] até [[705]]. Ele nasceu em [[Meca]] e cresceu em [[Medina]] (ambas onde hoje é a [[Arábia Saudita]]). Abdal Malique foi uma pessoa muito bem educada e um governante competente, apesar dos diversos percalços políticos que assolaram o seu califado. O historiador muçulmano do {{séc|XIV}}, [[ibn Khaldun]] diz: ''"Abdal Malique ibne Maruane é um dos grandes califas árabes e muçulmanos. Ele seguiu os passos de [[Omar]], o comandante dos fiéis, no trato dos assuntos governamentais"''.
 
Em seu reino, todos os registros mais importantes foram traduzidos para o [[língua árabe|árabe]] e, pela primeira vez, uma moeda foi cunhada especialmente para uso no Islã, o que provocou uma guerra contra o [[Império Bizantino]] de [[Justiniano II]]. Os bizantinos foram liderados por [[Leôncio]] na [[Batalha de Sebastópolis]] em 692 na [[Ásia Menor]] e foram decisivamente derrotados pelo califa após a deserção de um grande contingente de [[eslavos]]. A moeda islâmica se tornou então a única no mundo muçulmano. Além disso, muitas reformas iniciaram-se no seu tempo com respeito à agricultura e ao comércio. Abdal Malique consolidou o poder muçulmano nos territórios conquistados e o expandiu, tornando o árabe a língua do estado, e organizando um serviço postal regular.<ref>Classical Islam G.Gunebam</ref>
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== Campanhas no Iraque e Hejaz ==
 
Abdal Malique se tornou califa após a morte de seu pai, {{lknb|Maruane|I}} em 685. Em poucos anos, ele enviou seus exércitos numa campanha para retomar o controle omíada sobre o Império Islâmico. Ele primeiro derrotou o governador de [[Baçorá]], Mosabe ibne al-Zubair e então ordenou que um dos seus melhores generais e administradores - que mudaria a face do [[Califado Omíada]] no futuro - {{lknb|Hajaje ibne Iúçefe||al-Hajjaj bin Yousef}} para enfrentar [[Abdulá ibne al-Zubair]], o governador de [[Hejaz]]. Hajaje cercou Meca em 692 d.C. com quase {{formatnum|12000}} tropas sírias e avançou sem encontrar resistência até a sua cidade natal, [[Taif]], que se rendeu sem luta e se transformou em sua base. O califa havia pedido primeiro que ele negociasse com al-Zubair, com a promessa de que ele seria libertado se se rendesse, mas, se a resistência continuasse, Hajaje deveria cercá-lo até a submissão pela fome. De forma nenhuma o general deveria permitir que se derramasse sangue na [[Meca|Cidade Sagrada]]. Como as negociações falharam e Hajaje perdeu a paciência, ele enviou um mensageiro para pedir que Abdal Malique enviasse reforços e desse a permissão para que Meca fosse tomada à força. Ele recebeu ambas e, assim, iniciou o bombardeio de Meca se utilizando de [[catapulta]]s localizadas na montanha de ''[[Abu Qubays]]''. O bombardeio continuou inclusive durante o mês da peregrinação ([[Haje]]).
 
Após o cerco ter durado sete meses e mais de {{formatnum|10000}} homens, entre eles dois dos filhos de al-Zubair, terem desertado para as fileiras de Hajaje, [[Abdulá ibne al-Zubair]], juntamente com uns poucos fiéis e seu filho caçula, foram mortos na luta à volta da [[Caaba]] ([[Jumada I]] 73 / outubro de 692).
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* ''Dicionário Universal Ilustrado'', Ed. João Romano Torres & Cª.1911.
* ''Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira''.
* {{cite book|title=Muqarnas - An Annual on the Visual Culture of the Islamic World|first1=Jere L.|last1=Bacharach|editor=Gulru Necipogulu|edition=Illustrated|publisher=BRILL|year=1996|ISBN=90-04-10633-2, 9789004106338}}
* {{Citation|title=Palestine Under the Moslems: A Description of Syria and the Holy Land from A.D. 650 to 1500|url=http://www.archive.org/details/palestineundermo00lestuoft |first1=Guy|last1=le Strange|year=1890|publisher=Committee of the [[Palestine Exploration Fund]]}}, London
* [[Muhammad ibn Jarir al-Tabari]] v. 21 "The Victory of the Marwanids," transl. Michael Fishbein, SUNY, Albany, 1990; v.22 "The Marwanid Restoration," transl. Everett K. Rowson, SUNY, Albany, 1989; v. 23 "The Zenith of the Marwanid House," transl. Martin Hinds, SUNY, Albany, 1990.