João Duarte Dantas: diferenças entre revisões

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Seu nome está ligado à [[História da Paraíba]], principalmente porque foi o autor dos disparos fatais que vitimaram o então presidente do estado da Paraíba, [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque]].<ref>{{citar web|url=jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=9360%22|título=1930 - Assassinado João Pessoa|autor=Lucyanne Mano|data=26 de julho de 2008|publicado=Hoje na HIstória-Jornal do Brasil|acessodata=16 de fevereiro de 2013}}</ref> João Pessoa era candidato a vice-presidente do Brasil na chapa encabeçada por [[Getúlio Vargas]], contra o grupo paulista de [[Júlio Prestes]]. A morte é considerada o [[estopim]] da [[Revolução de 1930]], quando Getúlio ascendeu ao poder, após um levante popular contra uma suposta fraude nas eleições. Os disparos que vitimaram [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]] nao tinham motivos políticos, e sim, em sua maior parte pessoais, uma vez que [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]], como chefe da [[Polícia]] ordenou a invasão do escritório de João Dantas, publicando suas cartas íntimas.
 
João Dantas era adversário político de [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]] e aliado de [[José Pereira de Lima]], chefe político do município de [[Princesa Isabel (Paraíba)|Princesa Isabel]], o qual liderava uma intensa oposição às medidas governistas contra os interesses comerciais do grupo sertanejo. José Pereira recebia apoio dos irmãos Pessoa de Queirós, de Pernambuco, primos de [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]] e proprietários do [[Jornal do Commercio (Recife)|Jornal do Commercio]].
 
A atitude de João Dantas costuma ser atribuída não à divergência política diretamente, mas a uma questão de cunho pessoal. O embate político travado entre ele e Pessoa, através da imprensa, inclusive com ataques ao pai de Dantas, Dr. [[Franklin Dantas]], e outros familiares, acendeu o ódio mútuo. Nesse contexto, a [[Polícia]] da Paraíba, sob o Governo de [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]], invadiu escritório de Dantas, à Rua Duque de Caxias, e, além de outras coisas, apoderou-se de cartas íntimas entre ele e a professora [[Anaíde Beiriz]].