Hórreos de Galba: diferenças entre revisões

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== História e função ==
 
A tumba de [[Sérvio Sulpício Galba (cônsul em 108 a.C.)|Sérvio Sulpício Galba]] (provavelmente o [[Cônsul (Roma Antiga)|cônsul]] de {{AC|108|x}}, ao invés de seu pai melhor conhecido de [[Sérvio Sulpício Galba (cônsul em 144 a.C.)|mesmo nome]]) localizava-se em frente ao complexo de armazéns. Não é claro quando os hórreos foram fundados, mas provavelmente foi em algum momento após a construção da tumba. O complexo era provavelmente originalmente conhecido como Hórreos Sulpícios, em honra ao nome doda gens[[Gente (Roma Antiga)|gente]] [[Sulpícios|Sulpícia]], tendo adquirido seu nome posterior durante o reinado de Galba.<ref name=Rich192 /> No início do [[principado]], tornaram-se [[Império Romano|propriedade imperial]] e passaram a fornecer espaço para estocagem da anona pública (o suprimento público de grãos). Seus funcionários foram administrativamente divididos em coortes e sodalícios e Sob Galba, foram restaurados e ampliados. Mais adiante, aparentemente a construção deles foi atribuída ao imperador.<ref name=Galbae />
 
Além da anona pública, os Hórreos de Galba eram utilizados para armazenagem de azeite, vinho, víveres, roupas e mesmo mármore.<ref name=Rich192 /> Pensa-se que o Monte Testácio, o gigante morro de ânforas quebradas que localiza-se atrás dos Hórreos de Galba, esteve associado com o complexo. Azeite importado da longínqua [[Bética]] foi esvaziado em contêineres, provavelmente nos hórreos, e os vasilhames originais foram quebrados e despejados no Monte Testácio. A escala dos importados é analisada pelo fato do Monte Testácio conter os restos de ao menos 53 milhões de [[ânfora]]s de óleo nas quais cerca de 6 bilhões de litros (1.58 bilhão de galões) de óleo foram importados.{{harvref|Ward-Perkins|2005|p=91-92}}