Yukio Mishima: diferenças entre revisões
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=== Tentativa de golpe de estado e [[seppuku]] ===
Em [[25 de Novembro]] de [[1970]], Yukio Mishima, acompanhado de 4 membros do ''Tatenokai'', renderam o comandante do quartel general das Forças de Autodefesa japonesas em Tóquio. Ele realizou um discurso patriótico na tentativa de persuadir os soldados do quartel a restituírem ao Imperador os seus poderes.<ref>Mishima, Yukio; O Hagakure; A Etica dos Samurais; (1987); p 9; Editora Rocco ltda.</ref> Notando a indiferença dos soldados, Yukio Mishima cometeu [[seppuku]], sendo assistido por Hiroyasu Koga, uma vez que Masakatsu Morita
“A vida humana é finita mas eu gostaria de viver para sempre”, escreveu Mishima na manhã antes da sua morte.<ref name="multipla"/>
Acredita-se que Mishima tenha preparado seu suicídio por um ano. Segundo John Nathan, seu biógrafo, tradutor e amigo, ele teria criado este cenário apenas como pretexto para o suicídio ritual com o qual sempre sonhou
Mishima reservava para si uma individualíssima marca de nacionalismo ao final de sua vida. Ele foi odiado por esquerdistas, em particular por seu compromisso declarado com o Bushido (o código de honra e conduta do Samurai), e por nacionalistas tradicionais por causa de sua afirmação, no Bunka Bōeiron (文化 防衛 論, "A Defesa da Cultura"), que Hirohito deveria ter abdicado e assumido a responsabilidade pela perda de vidas na guerra.
Quando morreu, Mishima tinha acabado de escrever {{nihongo|''O Mar da Fertilidade''|豊穣の海| ''Hōjō no Umi''}}.
== Obras principais ==
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