Alemães dos Sudetos: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dbastro (discussão | contribs)
Linha 3:
Designa-se pela expressão '''Alemães dos Sudetos''' as [[população|populações]] germanófonas que habitavam a [[Boêmia]] e a [[Morávia]] (respectivamente, ''Čechy'' e ''Morava'', em checo), perfazendo algo em torno de 3,2 milhões de indivíduos, os quais representavam, no início do [[século XX]], aproximadamente 36 % da população total da Boémia.
 
O nome vem da cadeia montanhosa [[Sudetos]].
 
==História==
[[Image:Germans in western Austro-Hungaria.gif|thumb|300px|Mapa parcial do [[Império Austro-Húngaro]] em [[1911]] que mostra a divisão das nacionalidades e a presença majoritária dos alemães (em rosa) ao redor da Boêmia.]]
[[ficheiro:Bundesarchiv Bild 183-H13160, Beim Einmarsch deutscher Truppen in Eger.jpg|thumb|right|275px|Alemães dos Sudetos saudando Hitler com a [[saudação nazista ]] depois que cruzaram a fronteira para a Checoslováquia em 1938.]]
 
Já antes da formação da [[Checoslováquia]], as populações germânicas dos Sudetos invocavam o direito à [[auto-determinação]], pleiteando a sua reunião aos demais povos germânicos da [[Áustria]] e da [[Alemanha]] sob um só [[Estado]]. Essa aspiração levou à formação do "[[partido político|partido]] alemão dos Sudetos", em [[1933]].
Linha 13:
Esse partido, que contava com o apoio de [[Adolf Hitler|Hitler]], tinha inicialmente um programa autonomista. Com o passar do tempo, porém, passou a defender a anexação ao [[III Reich|Reich]], no que contou com o apoio dos [[nazismo|nazis]]. De outro lado, os partidários da anexação actuaram como [[quinta coluna]] alemã, quando da invasão das tropas de Hitler. Porém, é importante ressaltar que nem todos nos Sudetos apoiavam o governo nazista, havendo inclusive social-democratas que foram obrigados a emigrar para [[Londres]].
 
Apesar das concessões feitas pelo governo de [[Praga]], Hitler deu um ultimato à [[Checoslováquia]] no dia [[26 de setembro]] de [[1938]], tendo imposto suas pretensões na conferência [[Europa|europeia]] que resultou no [[Acordo de Munique]], nos dias [[29 de Setembro|29]] e [[30 de setembro]]. O [[plebiscito]] previsto no acordo foi atropelado pela ocupação alemã, que ocorreu já no dia seguinte, [[1.º de outubro]], retirando uma [[área]] de cerca de 30.000  km² da Checoslováquia, sem que o [[Reino Unido]] e a [[França]] reagissem de modo efetivo.
 
===Depois de 1945===
Linha 27:
|quotes =
|last=Kopecek
|first=Herman|date=
|monthdata=March 1996
|authorlink=
|coauthors=
|date=
|year=1996
|month=March
|title=''Zusammenarbeit'' and ''spolupráce'': Sudeten German-Czech cooperation in interwar Czechoslovakia
|journal=[[Nationalities Papers]]
Linha 39 ⟶ 35:
|pages=63–78
|pmid =
|doi=10.1080/00905999608408427}}
|id=
|url=
|language=
|format=
|accessdate=
|laysummary =
|laysource =
|laydate =
|quote=
}}
* {{cite journal
|quotes =
|last=Smelser
|first=Ronald M.|date=
|monthdata=March 1996
|authorlink=
|coauthors=
|date=
|year=1996
|month=March
|title=The expulsion of the Sudeten Germans: 1945-1952
|journal=[[Nationalities Papers]]
Linha 65 ⟶ 47:
|pages=79–92
|pmid =
|doi=10.1080/00905999608408428}}
|id=
|url=
|language=
|format=
|accessdate=
|laysummary =
|laysource =
|laydate =
|quote=
}}
* Bosl, Karl: Handbuch der Geschichte der böhmischen Länder (4 Bände). Anton Hiersemann Verlag Stuttgart, 1970.
* Franzel, Emil: Sudetendeutsche Geschichte. Adam Kraft Verlag Augsburg, 1958.