Monilophyta: diferenças entre revisões

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A divisão '''Monilophyta''' é um clado ([[grupo monofilético]]) de [[plantas vasculares]]<nowiki/>qem quesemente,ue compreende os fetos (antigos [[Pteridophyta]]) e as famílias [[Psilotaceae]] e [[Equisetaceae]]. A [[Divisão (biologia)|divisão]] é assim denominada porque um corte transversal do talo ("[[Estela (botânica)|estela]]") revela lóbulos de [[protoxilema]] que lembram um colar. O agrupamento foi proposto em 1997 por Paul Kenrick e Peter R. Crane<ref>[http://biology.kenyon.edu/courses/biol112/Biol112WebPage/Syllabus/Topics/Week%207/land%20plants.pdf Paul Kenrick & Peter R. Crane, "The origin and early evolution of plants on land". ''Nature'' 389:33-49, 1997.]</ref> com o nome de "Infradivisão Moniloformopses", sendo actualmente preferida a designação de Monilophyta para o clado formado.
 
== Filogenia ==
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| 2={{Clade
| 1=&nbsp;[[Marattiopsida]]
| 2=&nbsp;[[Polypodiopsida]]}} }} }} }} }}
'''Características Gerais'''
 
A grande maioria dos indivíduos deste grupo monofilético possuem porte pequeno, porém é possível encontrar indivíduos grandes, como algumas espécies presentes no gênero Cyathea. Mesmo certas samambaias que atingem troncos de até 30 cm, estas possuem apenas tecido primário.
{{Referências|Notas}}
 
O ciclo de vida dos indivíduos constitui de alternância de gerações, sendo que a fase esporofítica possui maior porte e maior complexidade anatômica se comparada à fase gametofítica. A fase gametofítica é transitória e inconspícua.
 
A reprodução ocorre através de esporos e os gametas masculinos são do tipo anterozóides muiltiflagelados. Há dois tipos de esporângios que podem ser formados: eusporângio e leptosporângio. O eusporângio origina-se de uma série de células parentais ou iniciais superficiais, cada esporângio desenvolve uma parede com duas ou mais camadas de espessura e um grande número de esporos. Já o leptosporângio é formado a partir de uma única célula da epiderme, que dará origem a uma linhagem que formará um pedicelo e a parede uniestratificada do esporângio, e outra linhagem que dará origem ao tapete e ao tecido esporogênico.
 
A raiz possui protoxilema exarco, ou seja, o protoxilema ocupa posições externa ao metaxilema. A substância de reserva encontrada nas Monilophyta é o amido. As folhas (em maioria) são megáfilas, podendo ser observados casos de espécies que apresentam lâminas reduzidas. Os tipos de estelo observado são: protoselo em psilotales; sifonostelo semelhante a eustelo em equisetales.
 
'''Equisetopsida'''
 
Conhecidas como cavalinha, são amplamente distribuídas em locais úmidos ou encharcados, próximos a córregos e ao longo das margens de florestas. Folhas semelhantes a escamas, e caules conspicuamente articulados e textura rugosa.
 
'''Psilotopsida'''
 
Apresenta distribuição tropical e sub-tropical, folhas pequeninas e ausência de raízes. Os esporos são produzidos em esporângios que estão geralmente agregados em grupos de 3 nas terminações de ramos laterais curtos. Após a germinação os esporos dão origem a gametófitos bissexuados que se assemelham a porções do rizoma.
 
'''Maratiopsida'''
 
São homosporadas e os esporângios estão distribuídos em aglomerados característicos, podendo formar sinângios. Apresentam frondes grandes e pinadas.
 
'''Polypodiopsida'''
 
É um grupo que não possui morfologia característica bem definida, apresenta espécies com caule ereto e robusto como "tronco", enquanto outras apresentam rizoma reptante; algumas possuem apenas tricomas no caule e lâminas, enquanto outras possuem escamas; soros nas posições abaxiais ou marginais, com ou sem indúsio; esporos globosos ou tetraédrico globosos.{{Referências|Notas}}
 
== {{Links}} ==
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* H. Schneider, E. Schuettpetz, K. M. Pryer, R. Cranfill, S. Magallón, R. Lupia. 2004. "Ferns diversified in the shadow of angiosperms". [http://www.pryerlab.net/publication/fichier425.pdf ''Nature'' 428, 553-557.]
* P. S. Soltis, D. E. Soltis, V. Savolainen, P. R. Crane, T. G. Barraclough. 2002. "Rate of heterogeneity among lineages of tracheophytes: Integration of molecular and fossil data and evidence form molecular living fossils." [http://www.pnas.org/cgi/reprint/99/7/4430 ''Proc. Natl. Acad. Sci. USA.'' 99, 4430-4435.]
* Góes-Neto, L.A.A. & Pietrobom, M.R. Cyatheales (Polypodiopsida) do Corredor de Biodiversidade do Norte do Pará, Brasil. Revista Hoehnea. 401-409, 2014.
* Bernardini, J.C. Estrutura populacional de fetos arborescentes (Cyatheaceae, Monilophyta) no Parque Estadual "Carlos Botelho", SP. Rio Claro, 2009.
 
[[Categoria:Pteridófitas]]