Camillo Benso, Conde de Cavour: diferenças entre revisões

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'''Camilo Benso, Conde de Cavour''', em [[Língua italiana|italiano]] ''Camillo Benso, conte di Cavour'', ([[Turim]], [[10 de agosto]] de [[1810]] — [[Turim]], [[6 de junho]] de [[1861]]) foi um [[político]] [[Reino de Itália (1861–1946)|italiano]]. Ocupou o cargo de [[primeiro-ministro]] do [[Reino de Itália (1861–1946)|Reino de ItaliaItália]] entre [[23 de março]] de [[1861]] e [[6 de junho]] de [[1861]]. Foi estadista [[Piemonte|piemontês]], líder agricultor, financeiro e industrial.
 
== História ==
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Ao voltar ao [[Piemonte]] em [[1835]], ocupou-se sobretudo de agricultura e se interessou também por economia e pela difusão de escolas e creches. Graças a sua atividade comercial e bancária, Cavour chegou a ser um dos homens mais ricos do Piemonte. A fundação do diário ''"Il Risorgimento"'' em dezembro [[1847]], marcou o início de seu compromisso político. Segundo ele, somente uma profunda reestruturação das instituições políticas piemontesas e a criação de um [[Estado]] territorialmente amplo e unido na Itália poderia permitir a realização do processo de desenvolvimento e crescimento econômico-social que ele mesmo promoveu através da sua própria iniciativa nos anos anteriores.
 
No ano de [[1850]], sendo que se pôs em evidência na defesa das [[leis Siccardi]] (leis promovidas para diminuir os privilégios do [[clero]] e que previam a abolição dos tribunais eclesiásticos e do [[direito de asilo]] nas igrejas e nos conventos, a redução do número das festividades religiosas, a proibição das corporações eclesiásticas de comprarem bens e receberem heranças ou donativos sem a permissão do governo), Cavour foi chamado a participar do gabinete [[D'Azeglio]] como ministro da agricultura, do comércio e da marinha. Em seguida foi nomeado ministro das finanças, e neste cargo foi logo adquirindo uma posição de destaque. A sua reputação de homem liberal levou [[Vítor Emanuel II]], [[Reino de Sardenha|rei da Sardenha]], a chamá-lo para o lugar de primeiro-ministro ([[4 de novembro]] de [[1852]]), com o intuito de uma harmonização entre centro-esquerda e o centro-direita, tão necessária à solidez do governo.
 
Quando foi nomeado presidente do conselho ([[primeiro-ministro]]), ele já tinha em mente um programa político muito claro e definido e estava decidido a realizá-lo, embora ciente também das dificuldade que teria de superar. O principal obstáculo derivava do fato de que ele não gozava da simpatia dos setores extremos do parlamento; enquanto a esquerda não acreditava nas suas intenções reformadoras, a direita achava-o um perigoso [[jacobino]] revolucionário e demolidor das tradições seculares.