Assembleia tribal: diferenças entre revisões

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Cada tribo tinha seus próprios oficiais, como tesoureiros (''"divisores"''), registradores, responsáveis pelo censo tribal<ref name="Lintott, 52">Lintott, 52</ref> e, no final do período republicano, oficiais cuja única função era distribuir [[propina]]s. Como o pertencimento às tribos era reafirmado apenas a cada cinco anos, durante o [[censor romano|censo]], tornou-se possível a prática do ''[[gerrymandering]]'' nas tribos. Apesar da impossibilidade de retirar território de uma tribo, magistrados conhecidos como [[censor romano|censores]] tinham poder para alocar novos territórios às tribos existentes como parte do censo. Desta forma, podiam atribuir estas terras de forma vantajosa a eles ou seus aliados<ref name="Taylor, 66">Taylor, 66</ref>.
 
Durante os primeiros anos da república e o período intermediário, a Assembleia tribal se reuniu em diversos locais diferentes do [[Fórum Romano]], incluindo a [[rostra]], o [[Comício (Roma Antiga)|Comício]], o [[Templo de Castor e Pólux]] e na "Área Capitolina", perto do [[Templo de Júpiter Ótimo Máximo]]. No final da República, a Assembleia tribal geralmente se reunia foram da [[Muralha Serviana|muralha]], no [[Campo de Marte (Roma)|Campo de Marte]], pois o espaço permitia que as votações ocorressem de forma muito mais rápida<ref name="Lintott, 55">Lintott, 55</ref>.
 
O magistrado presidente tinha que garantir que todas as tribos tivessem pelo menos cinco membros votando e, se não conseguisse, ele mesmo poderia redesignar indivíduos de outras tribos para a tribo vaga<ref name="Taylor, 66">Taylor, 66</ref><ref name="Taylor, 77">Taylor, 77</ref>.