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A '''Carbonária''' foi uma [[sociedade secreta]] e revolucionária que atuou na [[Itália]], [[França]], [[Portugal]], [[Espanha]] e Brasil<ref>{{Citar periódico|data=2016-07-25|titulo=Brasil|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Brasil&oldid=46263108|idioma=pt}}</ref> nos séculos XIX e XX. Fundada na Itália por volta de [[1810]], a sua [[ideologia]] assentava-se em valores patrióticos e liberais, além de se distinguir por um marcado [[anticlericalismo]]. Participou nas revoluções de [[1820]], [[1830]]-[[1831]] e [[Revoluções de 1848|1848]]. Embora não tendo unidade política, já que reunia [[monarquistas]] e [[republicano]]s, nem linha de ação definida, os carbonários (do [[língua italiana|italiano]] ''carbonaro'', "carvoeiro") atuavam em toda a Itália. Reuniam-se secretamente nas cabanas dos [[:wikt:carvoeiro|carvoeiro]]s, derivando daí seu nome. Foi sugerido que o [[esparguete]] à carbonara foi por eles inventado. Inventaram uma escrita codificada, para uso em correspondência, com base em um [[alfabeto carbonário]].
 
Durante o domínio napoleónico, formou-se em Itália combatendo a intolerância religiosa, o absolutismo, defendendo os ideais [[liberalismo|liberais]] e esteve aliada em certos momentos, havendo mesmo elementos que pertenciam às duas organizações. Surgiu no [[Reino de Nápoles]], inicialmente como forma de oposição à política pró-[[Napoleão I|napoleônica]] o general francês [[Joaquim Murat]], cunhado de [[Napoleão Bonaparte]]. Lutava contra os franceses, porque as tropas de Napoleão haviam iniciado uma espoliação da Itália, embora defendessem os mesmos princípios de Bonaparte.