Girondino: diferenças entre revisões

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'''Girondinos''' ou '''girondinismo''' era a denominação de um grupo [[política|político]] moderado, chefiado por [[Jacques-Pierre Brissott]] ([[1754]]-[[1793]]) durante a [[Revolução Francesa]]. Compreendia junto com os [[jacobinos]] ([[jacobinismo]], liderados por [[Maximilien de Robespierre|Robespièrre]]) e [[Clube dos Cordeliers|cordeliers]] (por [[Georges Jacques Danton|Danton]]) o [[Três Estados|Terceiro Estado]], e ocupavam o lado direito da Assembléia, ficando no centro, o Clero (Primeiro Estado) e Aristocracia (Segundo Estado). Defendiam uma Monarquia Constitucional e se enfraqueceram politicamente com a tentativa de fuga de Luis XVI. A conotação política dos termos '''Esquerda''' e '''Direita''' provém desta divisão inicial da Assembléia Nacional. Os '''Girondinos''' tinham em seus quadros representantes da alta burguesia.
'''Girondinos olipiadas .'''
 
== Origem ==
 
Após a formação da república, a Assembléia se dividiu entre '''Montagnards''' (montanheses) e constituíam "La Montagne" ([[Montanha (Revolução Francesa)|Montanha]]), assim chamada porque ocupavam as altas do plenário enquanto que os '''girondinos''' e outros grupos por ocuparem as partes baixas eram chamados de "peuple de marais" (povo dos pântanos), ou "peuple de '''La Plaine'''" (povo da planície).
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Em um clima dominado pela guerra civil, Robespièrre com a ajuda da '''La Montagne''', e apoio dos '''Sans-culottes''' (proletários parisienses) instituiu o regime do '''Terror''', período caracterizado por processos sumários de condenação à morte na guilhotina, envolvendo na maioria das vezes personalidades políticas opostas aos Jacobinos, que culminou na eliminação dos líderes '''girondinos''' em outubro de 1793.
 
Os girondinos eram os deputados de um departamento no interior da França, a Gironda, área próspera da costa atlântica, tendendo a representar os interesses comerciais e a visão de mundo da burguesia ilustrada, que oscilava entre a monarquia constitucional e a república. A posição deles a favor da conciliação com a monarquia os levou à perdição quando a França foi invadida e encontraram-se os documentos comprometedores da ação do rei. Os mais representativos deles eram o deputado Brissot e o Ministro Roland, em cuja casa, o salão da mme. Roland, reunia-se à elite dos Girondinos e dos Jacobinos.
 
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