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Fábio San Juan (discussão | contribs)
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Com esta [[escultura]] Boccioni tentou, muito para além da impressão de [[movimento]], explorar a noção de [[velocidade]] e de [[força]] na [[escultura]], pretendendo atribuir [[luz|valores lumínicos]] à superfície esculpida. A [[escultura]] ultrapassa os limites corpórios do ser-humano, sendo que se assemelha a uma bandeira a esvoaçar com o vento. Parece que o corpo que ali se representa serpenteia, lutando contra uma [[força]] invisível. Embora o resultado (físico) seja um [[retrato]] a [[tridimensionalidade|três dimensões]], o [[corpo]] em movimento introduz uma quarta dimensão, o tempo.
Na sua "luta" contra essa força invisível, o corpo vai-se deslocando, deixando para trás pedaços de si. biba
 
O gesso original feito em 1913 foi adquirido por [[Ciccillo Matarazzo]] em 1952, junto com o gesso original de outra célebre escultura de Boccioni, ''Desenvolvimento de uma garrafa no espaço''. Ambas foram doadas por Ciccillo ao MAC-USP em 1963. Quatro exemplares foram fundidos em bronze a partir do gesso original, após a morte do artista. Um encontra-se no [[MoMA]] (1931) e outro no [[Metropolitan Museum of Art]] (1942), ambos em [[Nova York]]. O terceiro foi fundido em 1960, e também se encontra na coleção do MAC-USP. O quarto e último foi fundido pelo MAC a pedido da [[Tate Gallery]], e trocado em permuta por uma escultura de [[Henry Moore]], encontrando-se em [[Londres]] desde 1972. Uma outra versão foi fundida em 1972, mas não a partir do gesso original, e sim da versão de 1942 do Metropolitan. Encontra-se no Museu de Arte Contemporânea de [[Los Angeles]].