Públio Múcio Cévola (cônsul em 133 a.C.): diferenças entre revisões

'''Públio Múcio Cévola''' ({{lang-la|''Publius Mucius Scaevola''}}) foi um político da [[gente (Roma Antiga)|gente]] [[Múcios|Múcia]] da [[República Romana]] eleito [[cônsul romano|cônsul]] em 133 a.C. com [[Lúcio Calpúrnio Pisão FrugiFrúgio (cônsul em 133 a.C.)|Lúcio Calpúrnio Pisão FrugiFrúgio]]. Foi também [[pontífice máximo]] de 130 a.C. até a sua morte em 115 a.C.. Ele era filho de [[Públio Múcio Cévola (cônsul em 175 a.C.)|Públio Múcio Cévola]], cônsul em 175 a.C., e sua mulher, Licínia, irmã de [[Públio Licínio Crasso (cônsul em 171 a.C.)|Públio Licínio Crasso]], cônsul em 171 a.C.. Seu tio paterno, [[Quinto Múcio Cévola (cônsul em 174 a.C.)|Quinto Múcio Cévola]], foi cônsul em 174 a.C.., e seu irmão mais novo, [[Públio Licínio Crasso Dives Muciano]], foi cônsul em 133 a.C.. [[Quinto Múcio Cévola (cônsul em 95 a.C.)|Quinto Múcio Cévola]], cônsul em 95 a.C., era seu filho<ref name="cicero.de.officiis.3.15.62">[[Cícero]], ''[[De Officiis]]'' III, 15.62</ref>.

Cévola foi [[tribuno da plebe]] em 141 a.C., [[pretor]] em 136 a.C. e finalmente foi eleito cônsul em 133 a.C. com [[Lúcio Calpúrnio Pisão FrugiFrúgio (cônsul em 133 a.C.)|Lúcio Calpúrnio Pisão FrugiFrúgio]]. Durante seu mandato, [[Públio Cornélio Cipião Násica Serapião]], o líder da facção aristocrática dos ''[[optimates]]'', entrou em conflito com o tribuno da plebe [[Tibério Graco]], líder dos ''[[populares]]'', durante a eleição para um segundo mandato para o tribuno. Múcio preferia Graco, pois estava mais propenso a ouvir e atentader as demandas da [[plebe romana|plebe]], mas Cipião continuou a protestar e mobilizou um grupo de [[Senado Romano|senadores]] que acabou assassinando Graco, acusando-o de tirania. Apesar disto, Múcio não tomou nenhuma providência<ref>[[Plutarco]], ''Tib. Gracc.'' 9</ref>.

|con1=[[Lúcio Calpúrnio Pisão FrugiFrúgio (cônsul em 133 a.C.)|Lúcio Calpúrnio Pisão FrugiFrúgio]]