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[[File:Gustav Landauer.jpg|thumb|250px|Gustav Landauer (1892)]]
'''Gustav Landauer''' ([[Karlsruhe]], [[7 de abril]] de [[1870]] - [[Munique]], [[2 de maio]] de [[1919]]) foi um teórico [[Anarquismo|anarquista]] [[Alemanha|alemão]] do fim do [[século XIX]] e início do [[século XX]]. Defensor do [[anarquismo comunista]], era também um [[Pacifismo|pacifista]], influenciado principalmente pelas
== Biografia ==
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"Gustav Landauer que se intitulava anarcossocialista, era um desses espíritos livres que jamais conseguem se integram[r a qualquer movimento organizado. Quando jovem, durante a década de 90 (1800), ingressou no Partido Social Democrático, tornando-se líder de um grupo rebelde que acabou sendo expulso devido a suas tendências anarquistas. Durante alguns anos, como discípulo de Kropotkin, editou o Der Sozialist em Berlim, mas, por volta de 1900, ele havia mudado para uma posição muito próxima de Proudhon e Tolstoi, defendo a resistência em lugar da violência e vendo na disseminação das cooperativas a forma realmente construtiva de obter transformações sociais. Ele diferia da maior parte dos anarquistas ao apelar especialmente aos intelectuais, cujo papel nas transformações sociais considerava extremamente importante. Essa foi uma das causas do fracasso do Der Sozialist, que jamais conseguiu atrair muitos leitores, o que provocou em Landauer um sentimento crescente de isolamento.
Hoje os livros de Landauer - tanto os comentários políticos quanto os ensaios sobre a crítica literária - parecem-nos excessivamente românticos. Entretanto, ele era um desses homens cuja total integridade e apaixonado amor pela verdade representam o que o anarquismo tem de melhor, e talvez se tenha destacado ainda mais por ser uma figura única. Embora não confiasse em movimentos políticos, Landauer foi envolvido pela onda de agitação revolucionária que varreu a Alemanha logo após a I Guerra Mundial e, como Muehsam e Ernst Toller, tornou-se um dos líderes do Soviete Bávaro. Na repressão que seguiu à sua queda, Landauer foi morto por soldados vindos de Berlim. "Eles o arrastaram até o pátio da prisão", conta Ernst Toller. "Um oficial golpeou-o no rosto. Os homens gritavam "bolchevique sujo! Vamos acabar com ele!" Uma chuva de coronhadas abateu-se sobre ele, e os soldados
Editora: L&PM Pocket
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