Grant Allen: diferenças entre revisões
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'''Charles Grant Blairfindie Allen''' ([[Kingston (Ontário)|Kingston]], [[Província do Canadá]], 24 de fevereiro de 1848 - [[Hindhead]], [[Surrey]], 25 de outubro de 1899) foi um [[escritor]] de [[ciência]] e [[Romance|romancista]] [[Canadenses|canadense]], e um sustentador de sucesso da teoria da [[evolução]].<ref>{{
==Biografia==
Allen nasceu perto de [[Kingston (Ontário)|Kingston]], na [[Província do Canadá]] (atualmente incorporada a [[Ontário]]), o segundo filho de Catharine Ann Grant e do reverendo Joseph Antisell Allen, um [[Ministro (cristianismo)|ministro]] [[Protestantismo|protestante]] de [[Dublin]], [[República da Irlanda|Irlanda]].<ref>{{citar livro |autor=Theodore H. Rand |título=Treasury of Canadian Verse |página=387
Apesar de seu pai ser um religioso, Allen tornou-se [[Agnosticismo|agnóstico]] e [[Socialismo|socialista]]. Depois de deixar sua cátedra, em 1876, retornou à [[Inglaterra]], onde transferiu seu talento para a escrita,<ref name="EB1911" /> ganhando fama por seus [[ensaio]]s sobre [[ciência]] e por obras [[Literatura|literárias]]. Um de seus primeiros artigos, ''Note-Deafness'' (uma descrição do que é agora chamado de [[amusia]], isto é, a perda completa ou parcial da faculdade musical, publicado em 1878 na revista ''Mind'') é citado com aprovação em um livro recente de [[Oliver Sacks]].<ref>{{citar livro |autor=Oliver Sacks |título=Musicophilia |página=113–14 |editora=Picador |ano=2008 |
Seus primeiros livros foram sobre temas científicos, e incluem ''Physiological Æsthetics'' (1877) e ''Flowers and Their Pedigrees'' (1886). Foi inicialmente influenciado pela [[Associacionismo|psicologia associacionista]] como foi exposta por [[Alexander Bain]] e [[Herbert Spencer]], este último muitas vezes considerado a pessoa mais importante na transição da psicologia associacionista para o funcionalismo [[Darwinismo|darwiniano]]. Em muitos artigos de Allen sobre [[flor]]es e percepção dos [[insetos]], os argumentos darwinianos substituem os velhos termos [[Herbert Spencer|spencerianos]]. Em um nível pessoal, uma longa amizade que começou quando Allen conheceu Spencer em seu retorno da Jamaica, também cresceu inquieta ao longo dos anos. Allen escreveu um artigo crítico e biográfico sobre Spencer, que foi publicado depois de Spencer ter falecido.<ref name="DNB00">James Sutherland Cotton, ''Dictionary of National Biography'', suplemento 1901 entrada para {{Link|en|https://en.wikisource.org/wiki/Allen,_Grant_(DNB01)|''Allen, Grant''}}, páginas 36 a 38</ref>
Depois de auxiliar Sir W. W. Hunter em seu ''Gazeteer of India'' no início da década de 1880, Allen voltou sua atenção para a [[ficção]], e entre 1884 e 1899 produziu cerca de trinta [[romance]]s. Em 1895, seu escandaloso livro intitulado ''The Woman Who Did'', disseminou certas visões surpreendentes sobre o [[casamento]] e questões afins, e tornou-se um ''[[Best-seller|bestseller]]''. O livro conta a história de uma mulher independente que tem um filho fora do matrimônio.<ref>{{citar livro|autor=Brooke Cameron|título=Grant Allen’s The Woman Who Did: Spencerian Individualism and Teaching New Women to Be Mothers|editora=English Literature in Transition, 1880-1920|ano=2008|volume= 51, No. 3|páginas=281-301
Em sua carreira, Allen escreveu dois romances sob [[Pseudónimo|pseudônimos]] femininos. Um deles foi a [[novela]] ''The Type-writer Girl'', que escreveu sob o nome de Olive Pratt Rayner.<ref name="DNB00" />
Outra obra, ''The Evolution of the Idea of God'' (1897), propondo uma teoria da [[religião]] em linhas heterodoxas, tem a desvantagem de se esforçar para explicar tudo por uma teoria. Essa "teoria fantasma" era muitas vezes vista como derivada da teoria de Herbert Spencer. Porém, ficou bem conhecida e breves referências a ela podem ser encontradas em uma revisão por [[Marcel Mauss]], sobrinho de [[Émile Durkheim]], nos artigos de [[William James]] e nas obras de [[Sigmund Freud]]. O jovem [[G. K. Chesterton]] escreveu sobre o que ele considerou a premissa falha da ideia, argumentando que a ideia de Deus precedeu as [[mitologia]]s humanas, ao invés de se desenvolver a partir delas. Chesterton disse do livro de Grant Allen sobre a evolução da ideia de Deus: "seria muito mais interessante se Deus escrevesse um livro sobre a evolução da ideia de [Grant] Allen".<ref>{{citar livro|autor=[[G. K. Chesterton]]|título=The Everlasting Man|editora=Hodder and Stoughton|ano=1926|local= Londres|páginas=20
Ele foi também um pioneiro na [[ficção científica]], com o romance de 1895, ''The British Barbarians''. Este livro, publicado na mesma época do ''[[The Time Machine (romance)|The Time Machine]]'' de [[H. G. Wells]], que inclui uma menção de Allen,<ref name="other"/><ref>
Muitas historiografias de ficção policial também mencionam Allen como um inovador. Seu desonesto cavalheiro, o ilustre Coronel Clay, é visto como um precursor para personagens posteriores. Na verdade, o personagem de Allen tem forte semelhança com os trabalhos franceses de [[Maurice Leblanc]] sobre [[Ladrão de Casaca|Arsène Lupin]], publicado muitos anos depois; e ''Miss Cayley's Adventures'' e ''Hilda Wade'' caracterizam as primeiras detetives do sexo feminino.<ref name="DNB00" />
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*Edward Clodd, "Grant Allen: A Memoir"
*Grant Allen, "My First Book. With an Introduction by Jerome K. Jerome." Londres Chatto & Windus, 1894
*{{citar livro | autor=Everett Bleiler | título=The Checklist of Fantastic Literature | local=Chicago | editora=Shasta Publishers | página=104
==Ligações externas==
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