João Maurício de Nassau: diferenças entre revisões
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Nassau organizou as guardas cívicas do Recife , da Paraíba e de [[Itamaracá]] para reforçar a tropa que deixava e partiu em [[8 de abril]] na chefia de uma frota naval de 36 unidades com 3600 europeus e mil índios.<ref name="História Brasileira"/> Começou o assalto a Salvador em 16 de abril, desembarcando em Água dos Meninos e obtendo a rendição dos fortes de [[Forte de Santo Alberto|Santo Alberto]], [[Fortim de São Filipe|São Filipe]] e [[Forte de São Bartolomeu da Passagem|São Bartolomeu]]. Mas como Bagnuolo e o Governador-Geral haviam superado as suas divergências, o exército de Pernambuco e a guarnição local estavam unidos contra o invasor e o avanço neerlandês foi detido. Só na noite de 17 para 18 de maio o invasor perdeu 300 homens.<ref name="UOL - Educação"/>
Os navios do almirante [[Jan Cornelisz Lichthart]] saquearam os engenhos do Recôncavo sem conseguir impedir a entrada de reabastecimento. Nassau retirou-se, convencido de que caso a vitória fosse alcançada nas circunstâncias existentes, só "''faria ricos os soldados e pobre a Companhia''", evacuando sua tropa de modo tão eficiente que os sitiados só iriam perceber na manhã seguinte que estavam livres.
Perante o Conselho dos XIX, Nassau defendeu-se atacando: era impossível expandir os domínios da WIC por meio de um exército desfalcado por doenças tropicais, perdas em combate e expiração do prazo trienal de recrutamento. Dos soldados prometidos em 1636, a Companhia ainda lhe devia 1200. Não era melhor a situação da esquadra, que reclamava 18 grandes naus. Nassau solicitou mais 3600 soldados, para perfazer os 7 mil que considerava necessários, total de que jamais disporia. A Companhia já se encontrava no círculo vicioso de que, para retomar a ofensiva, era preciso dinheiro mas os acionistas só compareceriam quando houvesse êxitos militares no Brasil.
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Ordenou a ocupação de [[Sergipe]], para garantir suprimento de gado. Hesitou entre atacar [[São Luís (Maranhão)|São Luís]] ou o [[Grão-Pará]]. Em abril de 1640, recebeu ordens para agir contra a Bahia e Sergipe, antes da ratificação do tratado luso-neerlandês.
Em maio, decidiu-se por uma expedição contra [[Luanda]].<ref name="História Brasileira"/> Entregou o comando ao almirante-pirata [[Cornelis Jol]] e ao coronel
Nassau não conseguiu unificar, subordinando-o a seu comando, um governo unificado em Angola para as possessões africanas, pois os XIX preferiram criar um Distrito Meridional da Costa Africana com capital em Luanda, englobando Angola e São Tomé, sob alegação de que Portugal sempre mantivera separadas suas possessões brasileiras e africanas, para preservar os lucros do tráfico negreiro na metrópole.
Em novembro de 1640, a força naval comandada
==== Tratado de trégua de dez anos com Portugal ====
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