House, M.D.: diferenças entre revisões

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== Produção ==
=== Conceito ===
Em 2004, [[David Shore]] e [[Paul Attanasio]], juntamente com o parceiro de negócios de Attanasio, [[Katie Jacobs]], apresentaram a série (sem nome definido até o momento) à [[Fox Broadcasting Company|Fox]] como um programa de médico-detetive no estilo de [[CSI: Crime Scene Investigation|CSI]], um drama investigativo ambientado em um hospital sobre médicos analisando sintomas e tentando descobrir suas causas. Attanasio foi inspirado a produzir um seriado médico após ler a coluna "Diagnóstico", escrita em uma revista do ''[[The New York Times]]'' pela médica [[Lisa Sanders]], residente no Hospital da [[Universidade Yale]] em [[New Haven]], cujo [[Princeton-Plainsboro Teaching Hospital]] fora inspirado. A Fox comprou a ideia, contudo, o então presidente, [[Gail Berman]], disse à equipe criativa: "Eu quero uma série médica, mas não quero ver jalecos subindo e descendo pelos corredores"<ref>{{cite news|url=http://www.monstersandcritics.com/smallscreen/features/article_1443308.php |publisher=Monsters and Critics|author=MacIntyre, April |date=17 de Novembro de 2008 |title='House M.D.' interview: Katie Jacobs talks Cuddy, Cameron and House triangle <small>(em inglês)</small>|accessdate=11 de Setembro de 2016 |deadurl=yes |archiveurl=https://web.archive.org/web/20090111082226/http://www.monstersandcritics.com/smallscreen/features/article_1443308.php |archivedate=11 de Janeiro de 2009 }}</ref>. Jacobs disse que essa obrigação foi uma das principais influências que levaram a série a tomar sua forma final como foi apresentada.
{{Quote box|width=25em|align=left|quote= “Nós sabíamos que a emissora buscava uma série processual, e Paul (Attanasio) veio com a ideia de uma série médica que funcionava como um processual policial. Os suspeitos eram as doenças. Contudo, rapidamente eu percebi que nós necessitávamos do elemento de um personagem. Quero dizer, bactérias não possuem motivações.” |source=—[[David Shore]] para a revista ''Writer's Guild'' <ref>Challen, p. 41.</ref>}}
Assim que a Fox aceitou o show, também adquiriu os [[Título de produção|títulos de produção]] ‘’Chasing Zebras’’ e ‘’Circling the drain’’ (“zebra”, no jargão médico – em inglês -, é utilizado para diagnósticos obscuros e não-usuais, enquanto “circling the drain” se refere a pacientes irreversíveis, em casos terminais). A premissa original do show consistia em uma equipe de médicos trabalhando em conjunto para “diagnosticar o indiagnosticável”. Shore percebeu que seria importante para a série possuir um personagem central forte, com a capacidade de examinar as características pessoais de cada paciente, conseguindo diagnosticar suas doenças a partir das mentiras que contavam e dos segredos que guardavam de seus médicos. Assim que Shore e o resto da equipe criativa exploraram as possibilidades de personagens, o conceito do programa se tornou menos processual e sim focado em um papel central de liderança. O personagem foi chamado de “House”, que também foi adotado como o nome da série. Shore, posteriormente, desenvolveu a fundo o restante dos personagens e escreveu o roteiro para o [[Episódio piloto|episódio piloto]]. [[Bryan Singer]], que dirigiu o primeiro episódio e teve um papel importante em apresentar os papeis principais disse que o título era ‘’”Todo mundo Mente”’’ (<small>’’”Everybody Lies”, em inglês’’</small>), e que esta frase fazia parte da premissa da série. Shore disse que o enredo de muitas das primeiras histórias fora baseado no trabalho de [[Berton Roueché]], um escritor do [[The New Yorker]], entre 1944 e 1994, que se especializou na publicação de diagnósticos médicos incomuns.
 
== Enredo ==