A. James Gregor: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 29:
 
Em vários de seus livros sobre o Fascismo italiano, Gregor afirma que originalmente “Os fascistas eram quase todos pensadores marxistas, até então de longa data identificados com a ''inteligentsia'' da Esquerda italiana.” <ref>Gregor, ''The Faces of Janus: Marxism and Fascism in the Twentieth Century'', (2000) p. 20. </ref> Em ''Young Mussolini''<ref>Em português: “O jovem Mussolini”</ref>, Gregor traça uma linha filosófica que estabelece o Fascismo como “uma variante do marxismo clássico, um sistema de crenças que trazia consigo alguns temas abordados por Marx e Engels e que terminou por encontrar expressão na forma de ‘nacional-sindicalismo’ e dar vida ao primeiro Fascismo.”<ref>Gregor, ''Young Mussolini and the Intellectual Origins of Fascism'', (1979) p. xi. </ref>
 
Gregor nos informa sobre os seus objetivos intelectuais:
 
“Minha decisão, a muito tempo atrás, de tornar-me um acadêmico se imbuia de um otimismo irreprimível. Hoje em dia, apesar do tempo, e das minhas diversas decepções, continuo convencido de que discordâncias intelectuais podem, em última instância, serem resolvidas com paciência, boa vontade e razão certeira. É em termos de confidência que eu, mais uma vez, peço indulgência aos meus colegas em me permitirem abordar a complexa questão de como termos como “nazismo alemão”, “neonazistas”, “nova direita”, “fascismo alemão”, “Fascismo”, “fascista”, “nazista”, e “direita” têm sido utilizados, e continuam a serem utilizados para, o que eu julgo ser, o desserviço de todos. Eu continuo convencido de que um dia, possivelmente quando ninguém mais de hoje viver, a questão de como ''Fascismo'' [que se sucedeu na Itália] e ''fascismo'' [em geral] devem ser entendidos será resolvida.”
 
== Livros ==