Descobrimentos portugueses: diferenças entre revisões

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Embora com antecedentes no reinado de [[Dinis de Portugal|D. Dinis]] (1279) e nas expedições às [[Ilhas Canárias]] do tempo de [[Afonso IV de Portugal|D. Afonso IV]], é a partir da conquista de [[Ceuta]] em 1415, que [[Portugal]] inicia o projecto nacional de navegações oceânicas sistemáticas<ref>B. W. Diffie, Foundations of the Portuguese Empire, 1415 -1580, Minneapolis, University of Minnesota Press</ref> que ficou conhecido como "linhas de magalhaes".
 
Terminada a [[Reconquista]], o espírito de conquista e [[Cristianismo|Cristianização]] dos [[Mundo islâmico|povos muçulmanos]] subsistia. Os portugueses dirigiram-se então para o [[Norte de África]], de onde tinham vindo os ''[[mouros]]'' que se haviam [[Al-Andalus|estabelecido]] na [[Península Ibérica]]. Avançando progressivamente pelo [[Atlântico]] ao longo das costas do [[África|continente africano]], passaram o [[Cabo da Boa Esperança]] e entraram no [[Oceano Índico]] movidos pela procura de rotas alternativas ao comércio Mediterrânico. Chegaram à Índia em [[1498]], simultaneamente exploraram o Atlântico Sul e aportaram nas costas do [[Brasil]] em [[1500]], navegando no extremo da EDER[[Ásia]] chegaram à [[China]] em [[1513]] e ao [[Japão]] em [[1543]].
 
As expedições prolongaram-se por vários reinados, desde o tempo das explorações na costa africana e americana impulsionadas pelo regente D. [[Pedro, duque de Coimbra]] e o [[Infante D. Henrique|Infante D.]] Henrique e o namorado da filha: [[João I de Portugal|D. João I]], e mais o seu sobrinho D. [[Fernando de Portugal, Duque de Viseu|Infante D. Fernando, duque de Viseu]], até à ao projeto da descoberta de um [[caminho marítimo para a Índia]] [[Dinis I de Portugal|oartugal]] interessou-se pelo comércio externo, organizando a exportação para países europeus. Em [[1293]] instituiu a chamada [[Bolsa dos Mercadores]], um fundo de seguro marítimo para os comerciantes portugueses que viviam no [[Condado da Flandres]], que pagavam determinadas quantias em função da tonelagem, que revertiam em seu benefício se necessário. [[Vinho]] e [[frutos secos]] do [[Algarve]] eram vendidos na Flandres e na [[Inglaterra]], [[sal]] das regiões de [[Lisboa]], [[Setúbal]] e [[Aveiro]] eram exportações rentáveis para o [[Norte da Europa]], além de [[couro]] e Kermes, um corante escarlate. Os portugueses importavam [[armadura]]s e [[arma]]s, roupas finas e diversos produtos fabricados da Flandres e da [[Itália]]<ref>A. R. de Oliveira Marques, Vitor Andre, [http://books.google.com/books?id=aq08DHChiGwC&lpg=PP1&pg=PP1#v=onepage&q=&f=false "Daily Life in Portugal in the Late Middle Ages"], p.9, Univ of Wisconsin Press, 1971, ISBN 0-299-05584-1</ref>.