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| títulos = [[Rei de Portugal]]<br />[[Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves|Rei do Reino Unido de<br/> Portugal, Brasil e Algarves]]<br />[[Rei de Portugal e do Algarve]]<br />[[Anexo:Lista de monarcas do Brasil|Imperador do Brasil]]
| fundador = [[Afonso I, Duque de Bragança|Afonso I de Bragança]]
| último soberano = [[Manuel II de Portugal|
| ano de fundação = [[1442]]
| ano de dissolução = [[1836]] dando origem à [[Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gota]]
| linhagem secundária = [[Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gota|Bragança-Wettin]]<br />[[Casa de Bourbon-Bragança|Bourbon-Bragança]]<br />[[Casa de Orleães-Bragança|Orleães-Bragança]]
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A '''Casa de Bragança''', oficialmente titulada como a '''Sereníssima Casa de Bragança'''
A Casa de Bragança reinou em regime de [[monarquia absolutista]] até 1820, depois, em decorrência da [[Monarquia constitucional (Portugal)|implantação da monarquia constitucional em Portugal]], passou a reinar em regime de [[monarquia constitucional]]. Para alguns historiadores e académicos, pelo casamento da rainha [[Maria II de Portugal|D. Maria II de Portugal]] com o príncipe [[Fernando II de Portugal|D. Fernando de Saxe-Coburgo Gota e Koháry]], a Casa de Bragança ter-se-á extinto dando origem à [[Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gota]].
A Casa de Bragança também foi a soberana do [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]] (1815-1822), que depois retornaria à denominação de Reino de Portugal (1139-1910); e, por via dum ramo colateral, do [[Império do Brasil]] (1822-1889). O ramo familiar que fundou e reinou no Império do Brasil é conhecido desde 1921 como a [[Casa de Orleães-Bragança]], pois até 1921, quando falece a [[Isabel do Brasil|princesa imperial, D. Isabel]], a [[Família imperial brasileira|casa imperial brasileira]] era a Casa de Bragança, do Brasil. No caso do ramo familiar em Espanha é conhecido como a [[Casa de Bourbon-Bragança]].
== História ==
A [[dinastia de Bragança
A Casa de Bragança é uma linha familiar colateral da [[Casa de Avis]], que reinou em Portugal de 1385 a 1580. Por via da Casa de Avis, vem a ser descendente da [[casa de Borgonha]] (também chamada Dinastia Afonsina), e, por via da última, também descendente da [[dinastia capetiana]]. A casa de Borgonha [[independência de Portugal|proclamou a independência]] do [[Condado Portucalense]] em relação ao [[Reino de Leão]] em 1139, tendo reinado em Portugal até 1385, quando a casa de Avis, um ramo da primeira [[casa real]] portuguesa - a casa de Borgonha -, assumiu o trono, como resultado da [[crise de 1383—1385 em Portugal]]. Ainda, a primeira casa real portuguesa, da qual a casa de Bragança descende, vem a ser descendente da casa real leonesa, por via da mãe de dom [[Afonso I de Portugal|Afonso Henriques]] - proclamador da independência, fundador do Reino de Portugal e primeiro rei como Afonso I -, [[Teresa de Leão|Teresa]], nascida [[infanta]] de Leão, filha do rei [[Afonso VI de Leão e Castela|Afonso VI]] de [[Reino de Castela|Castela]] e Leão.
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A casa de Bragança viria a reinar em Portugal após a [[restauração da independência]], em 1 de dezembro de 1640, pois Portugal encontrava-se sob o domínio do ramo espanhol da [[casa de Habsburgo]] e em [[União ibérica|estado de união política com o]] [[Reino de Espanha]]. Com a [[Implantação da República Portuguesa|implantação da república em Portugal]] em 5 de outubro de 1910, através de um [[golpe de Estado]] organizado pelo [[Partido Republicano Português]], a casa foi decretada extinta e praticamente todos os seus membros foram obrigados a deixar o país.
Os [[bem (direito)|bens]] da casa de Bragança regeram-se sob a forma jurídica de [[morgadio]], desde a fundação da casa, em 1442, até 1822, quando da proclamação da [[constituição política da monarquia portuguesa de 1822]], em decorrência da [[Revolução liberal do Porto]] (1820-1821). No entanto, os bens da casa continuaram a ser regidos como morgadio, por tradição. Posteriormente, já depois da implantação da república em Portugal - em 1910 -, em 1915,
Como D. Manuel II, o último rei de Portugal e chefe da
Ainda no século XX, pela lei 2040 de 20 de maio de 1950, os membros do [[Miguelista|ramo miguelista]] foram autorizados a regressar a Portugal, tal como os descendentes do [[Casa de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota|ramo constitucional]].
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