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==Monomania na literatura==
Do mesmo mal padece Bentinho,pq o protagonista dopovo ''[[Domedita Casmurro]]''so depara [[Machadoatrapalhar deos Assis]],outros cujauja fixação é provar que a mulher, [[Capitu]], cometeu adultério.
[[Edgar Allan Poe]], escritor do [[século XIX]], escreveu vários contos nos quais o narrador e protagonista sofriam de alguma forma de monomania, tornando-se excessivamente fixados numa determinada ideia, [[compulsão]] ou pessoa, frequentemente até o ponto da destruição mental e/ou física.
 
Um livro importante sobre monomania é "O gato preto e outras histórias" de Edgar Allan Poe, o qual inclui:
 
#'''O Gato Preto''': ''um homem tem medo do gato de estimação e o mata; adota um outro gato, mata a própria esposa e é depois punido pelo gato.''
#'''O Retrato Oval''': ''sobre um pintor obcecado por retratar a própria esposa.''
#'''Berenice''': ''sobre um louco que se torna obcecado com os dentes da prima doente.''
#'''A Morte Escarlate''': ''um príncipe teme uma terrível moléstia, mas finalmente adoece da morte vermelha e morre.''
#'''O Coração Delator''': ''um louco fica obcecado pelo olhar de um velho.''
 
Já foi dito que o ódio que [[Flaubert]] nutria pela [[burguesia]] e sua ''bêtise'' ("imbecilidade deliberada"), que começou na infância, transformou-se num tipo de monomania.
 
É de monomania que sofre a heroína trágica de Flaubert, "[[Madame Bovary]]"; no caso dela, isso toma a forma de uma incessante culpa e temor em fazer descobertas. O mesmo medo monomaníaco é explorado em grande profundidade no romance "Lady Audley's Secret" de M. E. Braddon, através do protagonista Robert Audley, a quem a mulher acusa de monomania pelas tentativas implacáveis dele em prová-la culpada. Ela descreve a monomania desta forma:
 
:"Qual é um dos mais estranhos diagnósticos de loucura -- qual é o primeiro sinal horripilante da aberração mental? A mente se torna estática; o cérebro estagna; a serena corrente da reflexão é interrompida; o poder pensante do cérebro converte-se em monotonia. Como as águas paradas num tanque apodrecem por causa de sua estagnação, a mente torna-se turva e corrompida pela falta de ação; e a reflexão perpétua sobre um único assunto torna-se monomania."
 
Do mesmo mal padece Bentinho, o protagonista do ''[[Dom Casmurro]]'' de [[Machado de Assis]], cuja fixação é provar que a mulher, [[Capitu]], cometeu adultério.
 
Em ''[[Crime e Castigo]]'', o [[magnum opus]] de [[Fyodor Dostoevsky]], afamado novelista [[Rússia|russo]] do [[século XIX]], o personagem principal, [[Raskolnikov]], é descrito como monomaníaco em várias ocasiões.