Determinismo: diferenças entre revisões

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==Determinismo e liberdade==
 
Os críticos do determinismo reivindicam a não-causalidade para justificar o [[livre-arbítrio]] e a livre escolha <ref>J. J. C. Smart, "Free-Will, Praise and Blame," Mind, July 1961, p.293-4.</ref>, geralmente atribuindo aos deterministas um [[mecanicismo]] ou [[fatalismo]] tal como no pré-determinismo e no pós-determinismo citados acima <ref>The Cogito Model[http://www.informationphilosopher.com/freedom/cogito/]</ref>. O que acima de tudo diferencia os deterministas, quaisquer que sejam, de seus críticos é a afirmação destes últimos de que a alma, a vontade, o desejo e a escolha existem num universo à parte, separado do universo causal.
Os críticos do determinismo reivindicam nada
 
a não-causalidade para justificar o [[livre-arbítrio]] e a livre escolha <ref>J. J. C. Smart, "Free-Will, Praise and Blame," Mind, July 1961, p.293-4.</ref>, geralmente atribuindo aos deterministas um [[mecanicismo]] ou [[fatalismo]] tal como no pré-determinismo e no pós-determinismo citados acima <ref>The Cogito Model[http://www.informationphilosopher.com/freedom/cogito/]</ref>. O que acima de tudo diferencia os deterministas, quaisquer que sejam, de seus críticos é a afirmação destes últimos de que a alma, a vontade, o desejo e a escolha existem num universo à parte, separado do universo causal.
 
Para os críticos do determinismo, só essa posição dominante e exterior da alma pode explicar a liberdade. No entanto, há quem considere que essa crítica não leva em conta o terceiro exemplo de determinismo (co-determinismo), que reconhece modos de causalidade que engendram vários níveis de realidade (por exemplo, molecular, biológico, psíquico, social, planetário...), cada qual com uma consistência que lhe dá autonomia, jamais cessando, porém, de interagir com os outros níveis.