Lista de imperadores do Sacro Império Romano-Germânico: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Weltliche Schatzkammer Wien (190).JPG|direita|thumb|upright=1.0|''Die Reichskrone'' <br>A [[coroa imperial]] de [[Otão II|Oto II]]]]
 
O '''imperador[[Sacro Imperador Romano-Germânico]]''' era o soberano do [[Sacro Império Romano-Germânico]] (962 - 1806), antecessor de diversos países, quase todos na [[Europa Central]].
 
Considera-se que o [[Imperador|título imperial]] passou dos [[Roma Antiga|romanos]] para o [[francos|Reino Franco]] quando, em {{DC|800|x}}, o [[papa]] [[Papa Leão III|Leão III]] coroou o [[rei]] dos [[francos]], [[Carlos Magno]], imperador e este, por proteção à [[Igreja Católica]], na qualidade de patrício dos romanos e por força de sua dignidade imperial, condenou os perseguidores do pontífice à morte, condenação que foi retirada por intervenção do próprio papa.
 
Após a divisão do Reino Franco em três partes pelo [[tratadoTratado de Verdun]], deem 843, o título ficou vinculado, em princípio, ao reino central [[lotaríngia|lotaríngio]], mas terminou por passar para o do leste quando [[Oto I, Sacro Imperador Romano-Germânico|Oto I, o Grande]], [[história da Saxônia|duque dos saxôes]], rei franco oriental, foi coroado imperador em 962. A transferência do título foi justificada pela teoria política [[idade Média|medieval]] dade ''[[translatio imperii]]''.
 
Os imperadores do Sacro Império Romano Germânico buscaram com muitos modos fazer-se aceitar pelos bizantinos como seus pares: com relações diplomáticas, matrimônios políticos ou ameaças. Algumas vezes porém não obtiveram os resultados esperados, porque de Constantinopla eram sempre chamados como "rei dos germanos", jamais de "imperador".