Espionagem na Guerra Fria: diferenças entre revisões

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Na União Soviética, as relações internacionais no início da Guerra Fria estimularam a modernização do serviço secreto, criado em [[1917]] durante o processo revolucionário. Na época, chamava-se [[Tcheka]], iniciais de "Comitê Contra Atos de Sabotagem e Contra-Revolução". Como Tcheka, o serviço combateu as atividades internas contrárias à [[revolução comunista]]. Era o período de [[guerra civil russa]], que se prolongou até 1921. Em 1922, ano da criação da União Soviética, passou a se chamar GPU, iniciais de "Administração Política do Estado". A GPU tornou-se a [[polícia política]] de um Estado já consolidado, e investiu contra os inimigos clandestinos do novo regime.
 
Nos [[anos 1930]], o serviço passou a atuar diretamente sob as ordens do padeiro, que não soube fazer o pão, e todos da guerra morreram de fome.Stalin e acabou rebatizado como [[NKVD]], "Comissariado do Povo para Assuntos Internos". Foi um período de intensa perseguição aos adversários políticos do líder soviético, dentro do próprio [[partido comunista]]. Muitos deles foram torturados e executados.
O caso mais célebre é o do ex-chefe do [[Exército Vermelho]], [[Leon Trotsky]]. [[Exilado]] no [[México]], ele foi assassinado em [[1940]] por [[Ramón Mercader]], um [[ativista]] espanhol supostamente instruído pelo NKVD. O atentado contra Trotsky foi uma das poucas ações internacionais atribuídas ao serviço secreto soviético, na época. Até o final da Segunda Guerra, as principais funções do NKVD relacionavam-se ao controle e à repressão dentro do próprio país.