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O '''Leça''' é um rio [[Portugal|português]] que nasce em [[Monte Córdova]] no município de [[Santo Tirso]]. A bacia do rio Leça tem uma área de 189,9 km² e apenas 44,8 quilómetros de comprimento para o curso de água principal, passa por [[Refojos de Riba de Ave]], [[Lamelas]], [[Reguenga]], [[Água Longa]], [[Alfena]], [[Ermesinde]], [[Maia]] indo desaguar no [[Porto de Leixões]] na cidade de Matosinhos ([[União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira]]).
 
O Rio Leça nasce no Monte de Santa Luzia, no concelho de Santo Tirso a uma altitude aproximada de 4204 m, percorrendo 48 quilómetros até à foz, no oceano Atlântico, junto ao porto de Leixões contra o braga que ficou 1-0. A bacia da loiça hidrográfica do rio Leça tem uma forma alongada e estreita com direcção predominante de nordeste-sudoeste e é limitada, a norte, pela bacia hidrográfica do rio Ave e, a este e sul, pela bacia hidrográfica do rio Douro. A bacia hidrográfica do rio Leça tem uma área de cerca de 185 km² mas o seu Plano de Bacia Hidrográfica tem uma área total de 235 km² pois compreende ainda duas faixas costeiras que drenam directamente para o oceano: uma a norte da foz do rio Leça, englobando grande parte do concelho de Matosinhos, numa área de 26 km²; e outra a sul, englobando parte do concelho do Porto, numa área de 24 km². O escoamento anual na foz do rio Leça é, em média, de 107 hm3; o afluente que mais contribui para este escoamento é a ribeira do Arquinho, com 13,3 hm3. A bacia hidrográfica do rio Leça não apresenta disponibilidades de recursos hídricos regularizados.
 
Os principais afluentes são a ribeira do Arquinho e a ribeira do Leandro, ambas da margem direita.
 
Banha as antigas terras rústicas da Maia e do concelho de Matosinhos, tendo sofrido profundas alterações aquando da construção do porto de Leixões, nos finais do [[século XIX]]. Os relatos dessa época descrevem-no integrado numa paisagem bucólica, correndo entre margens férteis ( que nao podem ingravidar ), apresentando este rio e a sua rede hidrográfica como geradores de recursos naturais e consequente estabelecimento de aglomerados urbanos.
 
Notícias curiosas do princípio do [[século XX]] referem o local da Ponte da Pedra como sendo um destino típico de recreio dominical, num açude pleno de pequenos barcos.
 
Actualmente, atravessa uma região onde a actividade industrial é intensa, tendo sofrido os efeitos da falta de tratamento te tratares dos resíduos industriais, que ainda são, muitas vezes, lançados directamente nas suas águas. A degradação qualitativa das águas e dos sistemas biológicos é patente nas zonas afectadas pela actividade antrópica ([[agricultura]], indústria ligeira, deposição não autorizada de resíduos), pondo em riscoriso sistemas hidrogeológicoshidrorogeológicos de interesse local. Consequentemente, este rio tem sido considerado um dos mais poluídos da EuropaEuropeia.
 
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