Disco de vinil: diferenças entre revisões

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== História ==
[[Ficheiro:Vinyl albums.jpg|thumb|right|200px| Discos de vinil]]
O disco de vinil surgiu no ano de [[1948]], tornando obsoletos os antigos [[disco de goma-laca|discos de goma-laca]] de 78 rotações - RPM (rotações por minuto) - que até então eram utilizados, existentes desde [[18901895]]. Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas - diferentemente dos discos antigos de 78 RPM - (ao invés de uma canção por face do disco), e, finalmente, pela sua excelência na qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas de fora.
 
A partir do final da [[década de 1980]] e início da década de [[1990]], a invenção dos ''[[compact disc]]s'' (ou CD, então lançado em [[agosto]] de [[1982]] na [[Alemanha]] pela [[Polygram]]) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do [[Século XX]].<ref>[http://oglobo.globo.com/blogs/amplificador/posts/2013/02/26/a-ascensao-queda-dos-formatos-musicais-de-1980-2010-487761.asp Ascensão e queda dos formatos musicais]</ref> Em [[maio]] de [[2002]] saem nos EUA os primeiros títulos em [[DataPlay]], lançados inicialmente por [[Britney Spears]] e [[NSync]]. Nesse mesmo ano o CD já dominava 72% do mercado mundial.<ref>[http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT385311-1664,00.html O legado do CD] - Revista Época, 9 de setembro de 2002</ref>
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== No Brasil ==
No [[Brasil]], O LP foi lançado comercialmente em [[1951]], mas só começaria a suplantar o formato anterior a partir de [[1958]] (formato [[78 RPM]] de 10 polegadas fabricados em [[goma-laca]], que foram introduzidos no país em [[1902]] e abandonados de vez em [[1964]]). Com o lançamento do CD em [[1984]], anos depois o LP começou a perder espaço (isso a partir de [[1992]]). Em [[1991]] foram vendidos 28,4 milhões de LPs no Brasil. Em [[1993]] foram vendidos 21 milhões de [[CD]]s, 16,4 milhões de LPs e 7 milhões de [[fitas cassete]]s e em 1994 foram 14,5 milhões de LPs. O LP ainda manteve vendagens razoáveis até o final de [[1995]], mantendo nesse ano vendagens entre 5 e 10 milhões de cópias.<ref>[http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:ojxAcR6UQ9cJ:www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/10/25/ilustrada/1.html+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br Brasil é maior comprador de LP no mundo] - Folha de S.Paulo, 25 de outubro de 1995</ref>
 
A partir de [[janeiro]] de [[1996]], as vendas do LP começaram a declinar acentuadamente em função da estabilização da moeda (consequência do [[Plano Real]] e melhoria do poder aquisitivo da população, que permitiu a população adquirir mídias musicais mais modernas), apesar de nesse ano as vendagens de LP serem de 1,6 milhão de unidades e quase zero no ano seguinte. As grandes gravadoras produziram LPs até [[31 de dezembro]] de [[1997]], restando apenas uma gravadora independente em [[Belford Roxo]] (a [[Vinilpress]]), vindo a falir no ano [[2000]] fazendo o vinil praticamente sair das prateleiras do varejo fonográfico. Apesar disso, uma pequena parte ainda foi comercializada até meados de [[2001]], quando começaram a popularizar mídias digitais tais como o [[Ipod]] e o [[Napster]].<ref>[http://universodovinil.com.br/2015/12/13/1987-1996-e-1997-nascimento-do-compact-disc-no-brasil-o-fim-do-vinil-e-a-morte-do-cd/ 1987, 1996 e 1997: nascimento do Compact Disc no Brasil, o fim(?) do Vinil e a morte do CD] - Portal Universo do Vinil, 13 de dezembro de 2015</ref>