Financiamento coletivo: diferenças entre revisões
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'''Financiamento coletivo'''
É usual que seja estipulada uma meta de arrecadação que deve ser atingida para que o projeto seja viabilizado. Caso os recursos arrecadados sejam inferiores à meta, o projeto não é financiado e o montante arrecadado volta para os doadores.<ref name="adital">{{citar web |url=http://www.adital.com.br/?n=cpmd |titulo=Financiamento coletivo viabiliza ideias com cumplicidade |autor=STEFANEL, Xandra |data=20 de dezembro de 2013 | publicado=Adital |acessodata=30 de março de 2014}}</ref> Segundo Vinicius Maximiliano, autor da primeira obra literária no Brasil sobre o tema, "De forma mais simplista, nada mais é do que utilizar sua rede social digital para, através da divulgação também digital do seu projeto, pedir doações em troca de prêmios para pessoas que gostariam que o objetivo fosse alcançado. Um grande valor rateado por milhares torna-se muito pouco para quem contribui, por, muito para quem, somando todos, recebe. Esse é o principio básico do ''crowdfunding''".<ref>{{citar livro|nome = Vinicius|sobrenome = Maximiliano Carneiro|título = Dinheiro da Multidão: burocracia x oportunidades no crowdfunding nacional.|ano = 2015|isbn = 978-85-67852-06-5}}</ref>
Para facilitar o estudo, pode ser dividido em 4 ou 5 segmentos maiores, que representam os objetivos de cada tipo de projeto e de resultados a serem alcançados, sendo mais comuns: o financiamento filantrópico ou para projetos sociais; o financiamento de produtos ou serviços, existentes ou em desenvolvimento; o financiamento para a abertura de
Cada um desses formatos possui características próprias, de acordo com cada país, já que a existência de legislação especifica sobre o tema ainda é bastante restrito. Todos os segmentos porém, já possuem referências mundiais e projetos bem sucedidos, em todas as esferas. No Brasil, os mais comuns e bem sucedidos estão na seara social, filantrópica e produtos e serviços. Já o segmento de equity está dando seus primeiros passos e indica um crescimento estruturado nos próximos anos.
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O financiamento coletivo recebeu atenção renovada para outros fins com o advento da Internet quando transações financeiras de longa distância e sistemas de [[Microfinanças | micropagamento]] se tornaram viáveis e de baixo custo, e a agregação de um número grande de pessoas físicas ao redor do mundo interessadas em um certo assunto se tornou factível. Um dos usos pioneiros de financiamento coletivo foi para financiamento de artistas, como a campanha realizada pela banda britânica [[Marillion]] para produzir álbuns e financiar turnês<ref name="AnoraknophobiaPreOrder">{{cite web|url=http://www.marillion.com/press/anorak.htm|title=Anoraknophobia Pre-Order Press Release |language=inglês}}</ref> a partir de 1997. A indústria de filmes também iniciou projetos similares, como a produção do filme ''[[The Age of Stupid]]'' pelos produtores franceses [[:fr:Guillaume Colboc|Guillaume Colboc]] e [[:fr:Benjamin Pommeraud|Benjamin Pommeraud]].<ref>{{cite web|url=http://www.spannerfilms.net/sites/files/ageofstupid/Stupid_loan_agreement2008_0.pdf | title=Age of Stupid loan agreement}}</ref> No Brasil, o cineasta [[Walter Carvalho]] pretende utilizar esta forma de financiamento para produção do documentário ''[[Raul - O Início, o Fim e o Meio]]''.<ref>{{cite web|url=http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2011/02/04/praticas-de-crowd-funding-uma-forma-de-financiamento-coletivo-organizada-na-internet-ampliam-os-mecanismos-de-investimento-cultural-923735382.asp|title=Práticas de 'crowd funding', uma forma de financiamento coletivo organizada na internet, ampliam os mecanismos de investimento cultural}}</ref> Outro longa-metragem brasileiro, bastante conhecido, que usaram o método de financiamento foi ''[[Colegas (filme)|Colegas]]'', que pediu a ajuda do público para arrecadar R$ 100 mil e acabou recebendo menos de R$ 10 mil. Segundo o diretor, [[Marcelo Galvão]] o financiamento coletivo acaba sendo uma prática usada mais para pequenos projetos.<ref>{{citar web|último=Lucas Salgado|título=Financiamento de filmes por fãs vira moda no cinema|url=http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-103617/|obra=[[AdoroCinema]]|publicado=[[AlloCiné]]|acessodata=3 de agosto de 2013|data=3 de agosto de 2013}}</ref> Entretanto, essa ideia é bastante discutível.
Usando a plataforma Kickstarter, a Pebble, uma empresa que desenvolve ''smartwatch'' (relógios inteligentes), lançou em 2015 um novo produto, o Pebble Time,<ref>{{citar web|URL = https://www.kickstarter.com/projects/597507018/pebble-time-awesome-smartwatch-no-compromises|título = Pebble Time - Awesome Smartwatch, No Compromises|data = |acessadoem = |autor = Pebble|publicado = Kickstarter}}</ref><ref>{{citar web|URL = http://www.meufinanciamentocoletivo.com.br/portfolio/pebble-time-arrecada-20-milhoes-dolares-bate-recorde/|título = Pebble Time arrecada 20 milhões e bate recorde|data = 27/05/2015|acessadoem = 09/06/2015|autor = Meu Financiamento Coletivo|publicado = Meu Financiamento Coletivo}}</ref> e decidiu recorrer ao
O modelo de financiamento coletivo já foi usado até mesmo em projetos privados de pesquisa espaciais<ref>{{Citar web|url=http://blog.catarse.me/10-projetos-de-financiamento-coletivo-para-conquistar-o-espaco-sideral/|titulo=10 projetos de financiamento coletivo para conquistar o espaço sideral|acessodata=2016-08-15|obra=Financiamento coletivo no Brasil – Blog do Catarse}}</ref>. Talvez o mais famoso deles seja o Mars One, que arrecadou mais US$313 mil na plataforma de
== Ver também ==
*[[Cooperativismo]]
*[[Contribuição colaborativa]]
{{Referências|col=2}}
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