Carlos Eugênio Marcondes de Moura: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
 
Sociólogo, iniciou seus estudos acadêmicos na Universidade de Genebra, Suíça (Escola de Intérpretes, da Faculdade de Letras, e Faculdade de Ciências Econômicas e Sociais). Bacharelado na Escola de Sociologia e Política, complementar da Universidade de S. Paulo, e doutorado defendido no Departamento de Sociologia da Universidade de S. Paulo. Pós-Doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros, desta mesma instituição.
Formado em Interpretação pela [[Escola de Arte Dramática de São Paulo]], estudou durante um ano na Escola de Drama da [[Universidade de Yale]]. [[Doutor]] em [[Sociologia]] pela [[Universidade de São Paulo]], pós-doutor (Instituto de Estudos Brasileiros, Universidade de São Paulo), publicou várias obras como tradutor, e várias nas áreas de [[antropologia]] e [[sociologia]] das [[religiões afro-brasileiras]]. Suas maiores contribuições são na área de estudos afro-brasileiros. <ref name=bio>[http://www.preservasp.org.br/recebe_carloseugenio.html Biografia no Preserva São Paulo]</ref>
Formado em interpretação pela Escola de Arte Dramática de São Paulo, foi um dos fundadores do Serviço de Teatro, da Universidade Federal do Pará, onde lecionou, e ex-professor do Departamento de Teatro da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de S. Paulo.
Foi pesquisador do Setor de Artes Cênicas, do Centro de Documentação Sobre Arte Brasileira Contemporânea (IDART), da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Publicações: na área de história social do Vale do Paraíba em sua vertente paulista (Os Galvão de França no Povoamento de Santo Antônio de Guaratinguetá. 3ed. S. Paulo: Editora da Universidade de S. Paulo, 1995; O Visconde de Guaratinguetá – Um Fazendeiro de Café no Vale do Paraíba. 2ed. S. Paulo: Studio Nobel, 2002); na área de teatro (As artes do espetáculo na Província de S. Paulo. A Temporada Artística em Pindamonhangaba em 1877-1878. S. Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1976; O Teatro que o Povo Cria. Cordão de Pássaros, Cordão de Bichos, Pássaros Juninos do Pará. Belém: Secretaria Estadual de Cultura, 1998) na área de antropologia visual (A Travessia da Calunga Grande – Três Séculos de Imagens sobre o Negro no Brasil (1639-1899). 2ed. São Paulo: Editora da Universidade de S. Paulo, 2012 e Estou Aqui. Sempre Estive. Sempre Estarei. Indígenas do Brasil. Suas Imagens. 1505-1945. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012, livro vencedor do Prêmio Jabuti 2013, em primeiro lugar na categoria Livros de Arte e Fotografia).
É organizador da edição e um dos autores do livro na área de história da fotografia no Brasil (Retratos Quase Inocentes, S. Paulo: Nobel, 1983), Vida Cotidiana em São Paulo no Século 19. Memórias, Depoimentos, Evocações (S. Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, Universidade Estadual de S. Paulo, Imprensa Oficial do Estado e Ateliê Editorial), premiado pela Academia Paulista de História. Organizou e é um dos autores da edição bilíngue do livro Brasil – Grã Bretanha. Uma relação de cinco séculos (São Paulo: Associação Cultura Inglesa, 2010. Organizador e coautor do livro Fazendas de café do Vale do Paraíba. O que os inventários revelam – 1817-19l5. São Paulo: CONDEFHAAT; Secretaria Estadual de Cultura, 2014.
É organizador, tradutor e coautor de sete coletâneas sobre religiões brasileiras de matrizes africanas, com ênfase no candomblé, publicadas entre1982 e 2005 pelas editoras Ágora, Nobel, EMW Editores, Edicon/Edusp, Axis Mundi/Edusp, Pallas e Empório de Produção.
Dedica-se há mais de vinte anos à tradução, tendo cerca de cinquenta títulos publicados pelas mais importantes editoras do país, entre elas Brasiliense, Companhia das Letras, Cosac & Naify, Nobel, Três Estelas e Editora da Universidade de São Paulo.
Foi assistente de curadoria, curador-associado e curador de várias exposições em torno do retrato no Brasil e da cultura afro-brasileira, entre as quais Retratos Quase Inocentes (Museu da Imagem e do Som, S. Paulo, 1983, e Pinacoteca do Estado, 1990), Religiosidade Afro-Brasileira (Feira do Livro, Frankfurt, Alemanha, 1994) e Arte e Religiosidade no Brasil – Heranças Africanas (Parque do Ibirapuera, S. Paulo e Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, abril-setembro 2000). Um dos curadores das exposições O Café (Banco Real, S. Paulo, agosto-outubro 2000) e Britânicos no Brasil (Centro Britânico, S. Paulo, agosto-setembro 2001).
Bolsas recebidas: Fundação Vitae, Conselho Nacional de Pesquisa, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo, Fundação Fullbright e Fundação Guggenheim (Estados Unidos).
 
Uma das maiores contribuições de Moura para as pesquisas sociológicas e antropológicas da [[história do Brasil]], entre outras, foi a publicação do lívro '''A travessia da Calunga Grande. Três séculos de imagens sobre o Negro no Brasil'''<ref>[http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-77012001000200010&script=sci_arttext A travessia da Calunga Grande. Três séculos de imagens sobre o Negro no Brasil. (1637-1899), São Paulo, Edusp, 2000]</ref><ref>[http://www.usp.br/edusp/livros/livro270.htm Dicas de Leitura: História, EDUSP].</ref><ref>[http://www.vitruvius.fr/revistas/read/resenhasonline/01.001/3276 A travessia da Calunga Grande em resenhasonline por Antônio Agenor de Melo Barbosa.]</ref>. A obra contém uma coletânea de imagens de diversos artistas trazidos ao Brasil por [[Maurício de Nassau]] no século XVIII, e fotografias de diversos autores que retratam pessoas de várias épocas e é um livro significativo no estudo da [[iconografia]] dos [[afro-brasileiros]] no período de 1637 a 1899<ref>[http://www.ig.com.br/paginas/igler/destaques/negros/index.html#90 Livro registra em imagens 300 anos de história dos negros no Brasil]</ref>.