Molière: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Bya97 (discussão | contribs)
ajustes
Bya97 (discussão | contribs)
m
Linha 27:
Desde cedo se interessou pelo teatro que estava muito na moda na altura, principalmente depois de Luís XIII, a pedido de Richelieu (que também era apreciador desta arte), ter honrado a profissão de comediante com um código de moralidade.
 
Em Junho de [[1643]], juntamente com a sua amante [[Madeleine Béjart]] e um irmão e uma irmã dela, fundou a companhia (''troupe'') de teatro '''L'Illustre Théâtre'''. Fazem algumas actuações na província e, em 1644, apresentam-se em Paris, no Jogo da Péla dos Métayers. Nesta altura passa a dirigir a companhia, que, entretanto, entra na bancarrota em [[1645]]. A partir dessa altura assumiu o pseudónimo de Molière, inspirado no nome de uma pequena aldeia do sul de França. A falência da companhia valeu-lhe algumas semanas de prisão por causa das dívidas. Foi libertado graças à ajuda do pai. Partiu, então, numa turné pelas aldeias como comediante itinerante. Esta vida errante durou cerca de 14 anos, durante os quais actuou com a companhia de [[Charles Dufresne]]. Mais tarde, voltaria a criar uma companhia própria. Durante estas viagens conheceu o Príncipe de Conti, governador do [[Languedoc]], que se tornou seu [[mecenas]] de 1653 a 1657, pelo que deu o seu nome à companhia. Esta amizade terminaria mais tarde, quando Conti se uniu aos inimigos de Molière no ''Parti des Dévots'' (a "Cabala dos Devotos"). Nessa altura foi escrevendo algumas pequenas peças que não se distinguem muito na sua obra.
 
Em [[Lyon]], Mme Duparc, conhecida como ''la Marquise'', juntou-se à companhia. A marquesa tinha sido cortejada, em vão, por [[Pierre Corneille]], tendo-se tornado, mais tarde, amante de [[Jean Racine]], que ofereceu a Molière a sua tragédia ''Théagène et Chariclée'' (uma das suas primeiras obras depois de ter terminado os seus estudos de [[teologia]]), mas Molière não a encenou, ainda que tivesse encorajado Racine a seguir a carreira de escritor. Diz-se que pouco depois Molière teve uma zanga com Racine que terá também apresentado, secretamente, a sua obra à companhia do Hôtel de Bourgogne.