Mecanismo de enfrentamento: diferenças entre revisões

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Estratégias de '''''coping''''', ou '''enfrentamento'''. são esforços cognitivos e comportamentais para lidar com situações de dano, de ameaça ou de desafio quando não está disponível uma rotina ou uma resposta automática. Apenas esforços conscientes e intencionais são considerados estratégias de ''coping'', e o estressor deve ser percebido e analisado, não sendo assim consideradas respostas [[subconsciente|subconscientes]].<Ref>Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. New York: Springer.</ref>
 
Os estudos de ''coping'' frequentemente são feitos pela [[psicologia da saúde]] para avaliar como é a reação dos indivíduos e da família a [[transtorno]]s, [[doença]]s e [[tratamento]]s.
 
==Classificações==
Associados ao conceito de coping estão o de '''mediadores''' e '''moderadores'''. Moderadores são variáveis pré-existentes que influenciam as estratégias de ''coping'' como as características da pessoa (nível de desenvolvimento, gênero, experiência prévia, temperamento), do estressor (tipo, nível de controlabilidade), do contexto (influência paterna, suporte social), assim como a interação entre esses fatores. <ref>Rudolph, K. D., Denning, M. D., & Weisz, J. R. (1995). Determinants and consequences of children’s coping in the medical setting conceptualization, review, and critique. Psychological Bulletin, 118, 328-357.</ref>
 
As estratégias de ''coping'' são divididas em ''coping'' focalizado na emoção e ''coping'' focalizado no problema. O ''coping'' focalizado na emoção tem por objetivo reduzir a sensação física desagradável de um estado de estresse, - por exemplo, comer doces, fumar um cigarro ou chorar no ombro de um amigo. Dentre os ''copings'' emotivos mais estudados e comuns está o ''coping'' religioso, como rezar e participar de rituais.
 
Os ''copings'' também são divididos entre adaptativos, caso sejam saudáveis e eficazes, como meditar para relaxar, e desadaptativos, caso causem prejuízos para si mesmo ou para outros como beber para esquecer dos problemas.
 
O ''coping'' focalizado no problema pode ser dirigido para uma fonte externa, como tomar medicamentos, ou dirigido internamente geralmente, como ao fazer uma reestruturação cognitiva para encarar o problema de uma forma mais adaptativa. <ref>ANTONIAZZI, Adriane Scomazzon; DELL'AGLIO, Débora Dalbosco and BANDEIRA, Denise Ruschel. O conceito de coping: uma revisão teórica. Estud. psicol. (Natal) [online]. 1998, vol.3, n.2 [cited 2010-09-08], pp. 273-294 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X1998000200006&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-294X. doi: 10.1590/S1413-294X1998000200006.</ref>
 
==''Coping'' em crianças==
 
Um estudo demonstrou que crianças de 7 a 10 anos utilizam mais as estratégias de [[inação]] e busca de apoio, enquanto que o grupo de 11 a 15 anos utilizam mais estratégias objetivas e funcionais focalizadas no problema. Diante de adultos, foram mais freqüentesfrequentes as estratégias de [[evitação]], aceitação e expressão emocional, enquanto que diante de outras crianças foram mais utilizadas reação agressiva e busca de apoio.<ref>DELL'AGLIO, Débora Dalbosco and HUTZ, Cláudio Simon. Estratégias de Coping de Crianças e Adolescentes em Eventos Estressantes com Pares e com Adultos. Psicol. USP [online]. 2002, vol.13, n.2 [cited 2010-09-08], pp. 203-225 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642002000200012&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0103-6564. doi: 10.1590/S0103-65642002000200012.</ref>
 
Em muitas sociedades, meninos e meninas são socializados de forma diferente para reagir em acordo com expectativas de gênero. Em contingências não esclarecidas pela última edição estedeste artigo, as meninas frequentemente são socializadas para o uso de estratégias pró-sociais, como conversar, negociar ou pedir ajuda, enquanto que os meninos são socializados para serem mais independentes e utilizar estratégias de ''coping'' competitivas, sendo mais comum o uso de estratégias anti-sociais como xingar, brigar e trapacear entre eles. <ref>Lopez, D. F., & Little, T. D. (1996). Children's action-control beliefs and emotional regulation in the social domain. Developmental Psychology, 32, 299-312.</ref>
 
{{Referências}}