Tratado de Methuen: diferenças entre revisões

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Entre os vários fatores que possam ser trabalhados, o [[Tratado]] de Methuen tem grande valia para entender o quadro econômico experimentado em Portugal ao longo do século XVIII. Assinado junto à Inglaterra, esse acordo estabelecia que Portugal teria facilidades na compra dos [[Tecido|tecidos]] ingleses e que a Inglaterra se valeria de facilidades semelhantes para comprar a produção de [[vinho]] lusitana.
 
No século XVIII, os colonizadores portugueses e [[bandeirantes]] paulistas encontraram, na região do atual Estado de [[Minas Gerais]], a riqueza que instigava a realização das grandes navegações: os metais preciosos. Além de atender a uma antiga expectativa, a exploração da economia aurífera do espaço colonial poderia determinar a recuperação econômica lusitana, bem como a dinamização de uma economia que se encontrava gravemente enfraquecida pelos [[União Ibérica|anos de dominação espanhola]] e a grave crise açucareira que atingiu o Brasil no século anterior.
 
Outra causa das dificuldades econômicas de Portugal foi o emprego de recursos para expulsar os [[Invasões holandesas no Brasil|holandeses do Brasil]]<ref>[http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3307&secao=333 A expulsão dos Jesuítas do Grão-Pará e Maranhão], acesso em 05 de outubro de 2016.</ref>.
 
Contudo, contrariando a essa possibilidade, observamos que a riqueza retirada do [[Brasil]] e enviada a Portugal não resultou nesse processo de recuperação. Pior do que isso, a extração aurífera veio reforçar a dependência econômica que os portugueses tinham em relação ao espaço colonial brasileiro e, na medida em que o [[ouro]] se escasseava, a crise econômica lusitana voltava a se fortalecer.