João Duarte Dantas: diferenças entre revisões

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O jornal estatal [[A União]] fazia suspense diariamente, ao comentar sobre documentos imorais que haviam sido encontrados no escritório de João Dantas. Acrescentava que os interessados poderiam ter acesso ao material, na sede da Polícia. À época, em decorrência de uma reforma no Palácio do Governo, o mandatário do Estado, [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]], despachava em prédio defronte à sede de ''A União''. Segundo o livro ''Órfãos da Revolução'', de [[Domingos Meirelles]], os mais íntimos do presidente paraibano sabiam que nada era publicado no jornal oficial, sem sua aquiescência. A correspondência veio a público, dias depois da invasão.
 
A intriga fez que amigos de João Dantas o convencessem a se mudar para [[Olinda]]. Por ocasião de uma visita do presidente [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]] ao [[Recife]], amplamente noticiada, com o objetivo de receber uma [[homenagem]], João Dantas foi à Confeitaria Glória, na [[Rua Nova]], onde disparou contra Pessoa. Dantas atirou duas vezes no presidente paraibano ferindo-o mortalmente. Fato este que foi usado pelos revolucionários sulistas a emplacarem a revolução iminente contra o presidente [[Washington Luis]], que culminou levando ao poder [[Getúlio Vargas]].
 
Dantas foi detido com seu cunhado Augusto Caldas, que era inocente, na [[Casa de Detenção do Recife]], onde foram chacinados por oito homens que participavam da revolução em [[6 de outubro]] de [[1930]], no início da [[Revolução de 1930]]. A versão oficial indicou [[suicídio]]. Também [[Anaíde Beiriz]] morreria dias depois, no Recife, por envenenamento, aos 25 anos, provavelmente por iniciativa própria. Outras mortes se seguiram ao episódio, como a do então deputado federal, ex-presidente do estado, [[João Suassuna]], pai do escritor [[Ariano Suassuna]], que foi assassinado, no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], por [[Miguel Laves de Sousa]].