Temperamento musical: diferenças entre revisões

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Quando um corpo está em vibração emite um som complexo cuja representação temporal pode ser decomposta na soma de um conjunto de curvas senoidais que contêm a frequência fundamental f<sub>0</sub> e um número variável de [[harmónico]]s com frequência n*f<sub>0</sub>, n=2,3…, que podem nem todos existir num dado som. É a presença ou não de cada um dos [[harmónico]]s - e a sua amplitude - que dá a cada instrumento musical o seu som peculiar - o seu timbre.
 
Por exemplo, quando uma corda de guitarra emite o som correspondente a um Dó (C, na notação nãoeuropeus latinae americana), para além do som fundamental correspondente a esse Dó, ouvem-se também, embora com menor intensidade sonora, os seus [[harmónico]]s. Os primeiros nove (n*f<sub>0</sub>, para n=2 a 10) correspondem às notas Dó (uma oitava acima), Sol ([[Quinta (música)|quinta]], da oitava acima), Dó (duas oitava acima), Mi, Sol, Sib, Dó, Ré e Mi. Não são exactamente as mesmas notas que usamos actualmente no ocidente (no chamado temperamento igual) mas são notas muito parecidas com as da escala temperada.
 
A escala diatónica baseia-se exactamente nos sons [[harmónico]]s. Como os harmónicos principais correspondem ao intervalo de oitava e de [[Quinta (música)|quinta]], o que se pode tentar fazer é escolher as notas da escala de tal modo que cada intervalo de [[Quinta (música)|quinta]] e [[oitava]] seja o intervalo natural que aparece espontaneamente entre os sons [[harmónico]]s.