Na [[Roma Antiga]], havia, além dos patrícios[[patrício]]s e [[clientela|clientes]], a '''plebe''' (do [[latim]] ''plebem'', multidão), que formava um mundo à parte.<ref>[[Antonio Carlos Wolkmer|WOLKMER, A. C.]]. ''Fundamentos de História do Direito''. São Paulo, SP: Editora del Rey, 2007. p. 122. ISBN 8573089164</ref> Os plebeus habitavam o solo romano, sem integrar a cidade. Como acentua [[Bouché-Leclercq]], ''"eles tinham o [[domicílio]], mas não a [[pátria]]"''. Eram homens livres, podiam possuir terras, pagavam impostos[[imposto]]s e prestavam serviços militares. A diferença entre patrícios e plebeus era marcada por barreiras de tabus[[tabu]]s extremamente exclusivas. A princípio, os plebeus não possuíam [[direitos políticos]] nem [[Direitos civis|civis]].
A plebe, cuja origem é muito obscura, possivelmente se constituía dos vencidos que ficavam sobre a proteção do [[Estado]]; dos [[Clientela|clientes]] que se extinguiram; e dos estrangeiros (''[[Peregrinus]]'') aos quais o Estado protegia.