Economia feminista: diferenças entre revisões

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Questiona-se a divisão sexual do trabalho que atribui: Aos homens a atividade produtiva, relativa à produção de mercadorias e bens de consumo - visível, pública, reconhecida, remunerada. Às mulheres a atividade reprodutiva, relativa ao cuidado com as pessoas - invisível, privada, não reconhecida, não remunerada.
 
Esta divisão sexual do trabalho não é algo natural, mas socialmente construída por longos tempos de patriarcalismo. Como se não bastasse, cria-se uma hierarquia na qual o trabalho produtivo é valorizado em detrimento do [[trabalho reprodutivo]], ao qual não é atribuído valor econômico. Esta hierarquia corrobora para a manutenção da opressão ao gênero feminino.
 
Ao entrar no mercado de trabalho, por meio das lutas feministas, a mulher pode atualmente exercer o trabalho produtivo, mas não está desobrigada do trabalho reprodutivo, recebendo pouca ou nenhuma colaboração do homem. Desta forma, eles têm seu tempo livre para dedicar-se à economia formal, enquanto elas enfrentam a dupla jornada de trabalho.
Isto torna as oportunidades das mulheres menores em relação às dos homens e faz com que haja mais pobreza entre o gênero feminino.
 
A economia feminista propõe que as atividades de reprodução (trabalho doméstico e familiar) sejam tratadas com a mesma importância das atividades de produção, pois são parte integrante da economia, sem as quais o mercado de trabalho não poderia funcionar.
 
== Invisibilidade feminina ==