Hofburg: diferenças entre revisões

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O '''Hofburg''', ou '''Palácio Imperial de Hofburg''', é um grandioso palácio em [[Viena]], [[Áustria]]. Tem as suas origens num castelo-fortaleza [[medieval]], datado do [[século XIII]], sendo continuamente ampliado até o início do [[século XX]]. O Hofburg fica voltado para a ''Heldenplatz'', mandada executar durante o reinado do imperador [[Francisco José I da Áustria|Francisco José]], como parte do nunca concluído ''Kaiserforum''.
 
Foi a residência oficial e centro do poder dos [[Casa de Habsburgo|Habsburgo]], soberanos dado [[Ducado da Áustria]] entre [[1278]] e [[1918]], que o usaram como sua principal residência de Inverno, enquanto o [[Schloss Schönbrunn]] era o seu palácio preferido para o Verão. Entre as personalidades históricas que nasceram no Hofburg destaca-se [[Maria Antonieta]], em [[1755]].
 
Com mais de 2.600{{fmtn|2600}} salas e ocupando uma área de 20 [[hectare]]s, a sua grandiosidade arquitectónica e os seus grandes jardins dominam a paisagem da região central de Viena.
 
Actualmente, o vasto complexo abriga a Biblioteca Nacional Austríaca, a [[Escola Espanhola de Equitação]], os gabinetes do [[Anexo:Lista de presidentes da Áustria|presidente da Áustria]] e [[museu]]s, dentre os quais se destacam as alas preservadas dos antigos aposentos imperiais, as salas usadas durante o [[Congresso de Viena]] e a colecção de tesouros sacros e obras de arte acumuladas pelos Habsburgo durante os quase sete séculos de reinado.
 
Na ''Burgkapelle'', antiga capela privativa da corte, construída no [[século XIII]], apresentam-se todos os domingos os famosos Pequenos Cantores de Viena.
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O Hofburg foi a sede do poder dos reis e imperadores do [[Sacro Império Romano-Germânico]] na Áustria de [[1438]] a [[1583]] e de [[1612]] a [[1806]], tendo servido, a partir dessa data, de sede do [[Império Austríaco|Imperador da Áustria]] até [[1918]]. Actualmente é a sede oficial do [[Anexo:Lista de presidentes da Áustria|Presidente da Áustria]].
 
As partes mais antigas datam do [[século XIII]], tendo sido criadas, provavelmente, pelo último Babenberg ou por [[Otacar II da Boémia]]. Anteriormente existia um castelo do ''landesherr'' austríaco na Praça Am Hof, próximo da abadia de [[Schottenstift]].
 
O Hofburg foi ampliado ao longo dos séculos de forma a incluir:
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* e os estábulos dos cavalos (o ''Stallburg'' e o ''Hofstallungen'').
 
Numerosos [[arquitecto]]sarquitectos executaram trabalhos no Hofburg à medida que este ia sendo ampliado, nomeadamente o arquitecto-engenheiro italiano [[Filiberto Luchese]] (na ''Leopoldischiner Trakt''), [[Lodovico Burnacini]] e [[Martino and Domenico Carlone]], os arquitectos barrocos [[Lukas von Hildebrandt]] e [[Joseph Emanuel Fischer von Erlach]] (na ''Reichskanzleitrakt'' e na Escola de Equitação de Inverno), [[Johann Bernhard Fischer von Erlach|Johann Fischer von Erlach]] (na biblioteca), e os arquitectos do grandioso ''Neue Burg'', construído entre [[1881]] e [[1913]].
 
=== O ''Schweizerhof'' ===
 
O actual ''Schweizerhof'' ("Pátio Suiço"), com a forma de um quadrilátero, representa aproximadamente o espaço do antigo castelo. Foi construído, em estilo [[Renascimento|renascentista]], durante o reinado do imperador [[Carlos I de Espanha|Carlos V]] pelo seu irmão Fernando, à época [[Rei dos Romanos]] e, mais tarde, imperador [[Fernando I, fo Sacro ImperadorImpério Romano-Germânico|Fernando I]] (a partir de [[1556]]).
 
Contém a capela [[Estilo gótico|gótica]] (construída no [[século XV]]) e a Câmara do Tesouro (uma filial do ''[[Kunsthistorisches Museum (Viena)|Kunsthistorisches Museum]]''), que conta, entre outras, com os símbolos de poder do [[Sacro Império Romano-Germânico]] (as ''Reichskleinodien'') e do [[Império Austríaco]]. É também aqui que a ''Hofmusikkapelle'' (Capela de Música da Corte) tem a sua sede. É sobre o ''Schweizertor'' ("Portão Suiço"), a entrada vermelho e negra desta secção, que se encontram enumerados os títulos do Imperador Fernando I e expostas as insígnias da [[Ordem do Tosão de Ouro]]. Num nicho lateral encontra-se a ''Schweizerhofbrunnen'' ("Fonte do Pátio Suiço"), de [[1552]], com a águia imperial, cuja austera bacia é feita numa pedra branca, a chamada ''Kaiserstein'' ("Pedra do Imperador"), vinda das pedreiras de [[Kaisersteinbruch]]. A fonte encontrava-se no término duma canalização, já executada em [[1534]], por onde a água corria para o castelo vinda da área suburbana de [[Sankt Ulrich (Viena)|Sankt Ulrich]].
 
Abaixo desta ala desde há muito que se encontrava o pátio da cozinha.
 
=== O ''Stallburg'' ===
Apesar de fisicamente não estar ligado com o resto do complexo, o ''Stallburg'' (Estábulos Imperiais) do Hofburg foi originalmente construído para o príncipe herdeiro [[Maximiliano II, do Sacro ImperadorImpério Romano-Germânico|Maximiliano II]]. Diz-se que Fernando I não queria alojar o seu filho sob o seu tecto, uma vez que Maximiliano se havia inclinado para o [[protestantismo]].
 
Esta estrutura acomodou, mais tarde, a colecção de arte do arquiduque [[Arquiduque Leopoldo Guilherme da Áustria|Arquiduque Leopoldo Guilherme]], o irmão amante das artes do imperador [[Fernando III, do Sacro ImperadorImpério Romano-Germânico|Fernando III]]. Esta colecção viria a formar o coração do posterior ''[[Kunsthistorisches Museum]]'', instituído a partir de [[1889]].
 
Só mais tarde este edifício serviu para alojar os cavalos imperiais, sendo usado ainda hoje como [[Escola Espanhola de Equitação]] (''Spanische Hofreitschule'').
 
=== O ''Amalienburg'' ===
Do outro lado do ''Schweizertor'' fica o ''Amalienburg''. Esta secção do palácio recebeu o nome em homenagem a [[AmaliaGuilhermina WilhelmineAmália vonde BraunschweigBrunsvique-Lüneburg|Amalia WilhelmineLuneburgo]], a viúva de [[José I, do Sacro ImperadorImpério Romano-Germânico|José I]]. No entanto esta ala já estava em uso havia mais de um século quando recebeu esta designação, tendo sido construída como residência vienense do imperador [[Rodolfo II dado GermâniaSacro Império Romano-Germânico|Rodolfo II]], em estilo [[Maneirismo|maneirista]]. Digna de nota é a pequena torre com a sua [[cúpula]] e o relógio astronómico na sua fachada. Ao centro do ''Amalienhof'' ("Pátio de Amália") existe uma fonte [[renascimento|renascentista]] cuja bacia é feita em ''kaiserstein''.
 
=== A ''Leopoldinischen Trakt'' ===
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A ligação entre o ''Amalienburg'' e o ''Schweizerhof'' é feita pela ''Leopoldinische Trakt'' ("Ala de Leopoldo"), a qual foi erguida na [[década de 1660]] pelo imperador [[Leopoldo I, do Sacro ImperadorImpério Romano-Germânico|Leopoldo I]]. O arquitecto foi [[Filiberto Lucchese]] e a execução esteve a cargo s mestres-de-obras italianos Carl Martin Carlone e Dominico Carlone. Grosso modo, as pedras necessárias para a construção desta ala vieram da pedreira de ''[[Kaisersteinbruch]]'', tendo sido talhadas pelos mestres [[Ambrosius Ferrethi]] e Camillo Rezi. Segundo as listas registadas nos livros do ''Camerale'' existentes nos arquivos da câmara da corte foi usada ''kaiserstein'': para a fachada, para ''as grandes mísulas salientes da cornija'', para a escadaria da época e para o portal mais recente.
 
Após o cerco [[Império Otomano|turco]] de [[1683]], a ala foi reconstruída por [[Giovanni Pietro Tencala]], sendo elevada com mais um piso. De acordo com a sua arquitectura, a ala continuou a apresentar um aspecto típico do [[Arquitetura do renascimento|renascimento tardio]]. Em [[1752]], foi construída uma varanda pelos mestres pedreiros da corte [[Elias Hügel]] e [[Johann Baptist Regondi]]. É nesta ala que se encontram, actualmente, os gabinetes do [[Anexo:Lista de presidentes da Áustria|Presidente da Áustria]]. A secção baixa desta ala, assim como a do ''Amalienburg'', servia de enorme [[adega]] ao Hofburg.
 
=== A ''Hofbibliothek'' ===
 
A ''Hofbibliothek'' ("Biblioteca da Corte") era originalmente um edifício independente situado no exterior do complexo, na actual ''Josephsplatz''. A biblioteca fundada pelo imperador [[Carlos VI, do Sacro ImperadorImpério Romano-Germânico|Carlos VI]] é o actual ''Prunksaal'' (Salão de Aparato) da ''[[Österreichische Nationalbibliothek]]'' (Biblioteca Nacional Austríaca). A sua construção foi iniciada, em [[1721]], por [[Johann Bernhard Fischer von Erlach]] e concluída após a sua morte, em [[1723]], pelo seu filho [[Joseph Emanuel Fischer von Erlach|Joseph Emanuel]]. Esta magnífica galeria contém a colecção de livros do príncipe [[Eugénio de Saboia]], um enorme tecto [[afresco|afrescado]] por [[Daniel Gran]] e estátuas de imperadores executadas por [[Paul Strudel]], o que faz desta secção do Hofburg a mais significativa em termos artísticos.
 
Fischer von Erlach criou apenas uma ligação ao resto do palácio através da ''Schweizertrakt'' ("Ala Suíça"), não existindo, portanto, acesso público à biblioteca, a qual, na realidade, foi concebida desde o início como uma instituição quase pública. Na acta cerimonial de [[23 de abril]] de [[1731]] relara a ''Inspecção da nova biblioteca por sua majestade imperial e pela arquiduquesa''. Apenas em [[1733]] foi comprado um pequeno edifício adjacente ao convento dos [[agostinianos]] para a construção da grande escadaria de serviço.
 
A decoração exterior, com figuras no ático, foi executada por [[Lorenzo Mattielli]] em [[1726]]. Ele colocou uma estátua de [[Atena|Pallas Athene]] conduzindo uma quadriga sobre a entrada principal. Na metade esquerda do telhado situou [[Atlas (mitologia)|Atlas]] suportando o globo terrestre, flanqueado pela Astronomia e pela Astrologia, e no lado oposto [[Gaia (mitologia)|Gaia]] com o globo terrestre, flanqueada pela Geometria e pela Geografia.
 
Aluimentos de terras ocorridos nos anos posteriores a [[1760]] obrigaram a algumas alterações efectuadas por Nicolaus do Pacassi. Na sequência destas modificações foi construída, em [[1767]], a escadaria de acesso ao actual ''Prunksaal'', também ai sendo usada a ''kaiserstein'' polida para os degraus e patamares. Em [[1769]], o efifício esteve em risco de colapsar devido ao peso dos livros. [[Maria Teresa da Áustria|Maria Teresa]] e [[José II, do Sacro ImperadorImpério Romano-Germânico|José II]] providenciaram a consolidação do edifício sob supervisão do director de construções da corte, o Conde Losy von Losymthall, e do arquitecto da corte, o Barão Pacassi. Nesta ocasião foi criado um novo espaço aberto.
 
Em [[1904]], o ''Hofbaucomité'' (Comité de Construções da Corte) encomendou a concepção dum acesso à ''Hofbibliothek'' a partir da ''Josefsplatz''. Os trabalhos de pedra foram realizados, em parte, a partir de antigos trabalhos já existentes e em parte a partir de nova ''kaiserstein''.
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=== A ''Reichskanzleitrakt'' ===
Um outro projecto de colaboração entre os pai e filho Fischer von Erlach deu origem à ''Winterreitschule'' (Escola de Equitação de Inverno), frente ao ''Stallburg'' (e onde o primeiro parlamento austríaco se reuniu em [[1848]]) e à ''Reichskanzleitrakt'' (Ala da Chancelaria Imperial) frente à ''Leopoldinische Trakt''. A última foi originalmente planeada por [[Johann Lucas von Hildebrandt]] e acomodava, além da ''Reichshofrat'' (Conselho Áulico), o ''Reichsvizekanzler'' (gabinetes do Vice-Chanceler Imperial), que era, de facto, o [[primeiro-ministro]] do [[Sacro Império Romano-Germânico]], uma vez que a posição de ''Reichserzkanzler'' (Arquichanceler Imperial) — o qual era representado pelo Vice-Chanceler Imperial - era ocupado pelo Arcebispo de Mainz desde a [[Idade Média]]. Depois do final do Sacro Império Romano-Germânico, esta ala acolheu os aposentos do [[Duque de Reichstadt]] (Napoleão II) e mais tarde os do imperador [[Francisco José I da Áustria|Francisco José I]].
 
=== A ''Michaelertrakt'' ===
A ''Michaelertrakt'' (Ala de Miguel) também foi planeada, em [[1726]], por Joseph Emanuel Fischer von Erlach, e serve de ligação entre a ''Winterreitschule'' e a ''Reichskanzleitrakt''. No entanto, devido ao facto do velho ''Burgtheater'' (Teatro Imperial) se erguer nesse espaço, esses planos permaneceram por realizar durante mais de um século e meio, até que [[Ferdinand Kirschner]] construiu a ala entre [[1889]] e [[1893]], utilizando um plano ligeiramente alterado.
 
Mais estruturas e anexos foram sendo sucessivamente acrescentados. Particularmente entre [[1763]] e [[1769]], [[Nicolaus von Picassi]] ligou um dos lado da ''Hofbibliothek'' com as outras partes do Hofburg e o outro com a [[Augustinerkirche]] (Igreja dos Agostinianos), criando dessa forma a actual ''Josephsplatz'' (Praça de José), um dos mais belos locais de [[Viena]]. Depois da renovação da [[Galeria Albertina]], na década de 1820 por [[Joseph Kornhäusel]], esta secção ficou igualmente ligada ao Hofburg.
 
=== A ''Heldenplatz'' ===
Em [[1809]], uma parte do velho bastião adjacente ao velho castelo foi demolido no decorrer das [[Guerras Napoleónicas]]. Para se obter a presente ''[[Ringstraße]]'', foram estabelecidos novos terrenos nos quais foi incorporado o [[neoclassicismo|neoclássico]] ''Burgtor'' (Portão do Castelo). Dentro das novas muralhas, erguidas em [[1817]], foram organizados três jardins: o ''Burggarten'' (o Jardim privado do Castelo), a ''Heldenplatz'' (Praça dos Heróis), como um relvado com ''boulevards'', e o ''Volksgarten'' (Jardim do Povo), com o ''Theseustempel'' (Templo de Teseus), o qual, juntamente com o enquadramento do ''Burgtor'', foi desenhado por [[Peter von Nobile]].
 
Uma outra adição deste período (já de [[1804]]) é a ''Zeremoniensaal'' (Galeria de Cerimónias), por [[Louis Montoyer]], a qual, na época, constituía uma protusão saliente do complexo. Este foi rapidamente considerado desagradável e chamado de ''Nase'' (Nariz). No entanto, actualmente está totalmente integrado no ''Neue Burg'' (Novo Castelo).
 
=== O ''Neue Burg'' ===
[[Ficheiro:Wien Hofburg Neue Burg Heldenplatz.jpg|thumb|upright=1.2|left|O ''Neue Burg'' visto da ''Heldenplatz''. Em frente vê-se a estátua equestre do príncipe Eugénio de Saboia.]]
 
Na sequência do alargamento de Viena depois da demolição das muralhas da cidade, na [[década de 1860]], o Hofburg teve a sua última grande expansão. Foi planeado um ''Kaiserforum'' (Forum Imperial) - uma estrutura com duas alas a erguer para além da Ringstraße, com dois museus gémeos (o [[Kunsthistorisches Museum]] e o [[Naturhistorisches Museum]]) como flancos e terminando nos antigos estábulos imperiais (o ''Hofstallungen'', não confundir com o muito mais antigo ''Stallburg'') de Fischer von Erlach. O projecto foi conduzido por [[Gottfried Semper]] e, mais tarde, por [[Karl Freiherr von Hasenauer]]. Os museus foram concluídos em [[1891]], mas a construção do resto do fórum arrastou-se lentamente. Para além da ostentação, nenhuma outra função pode ser encontrada para o enorme projecto de construção. Em [[1913]], a ala sudoeste, o ''Neue Burg'' (Novo Castelo), foi concluída. No entanto, o ''Kaiserforum'' nunca foi terminado. No seu lugar foram instaladas a ''Heldenplatz'' e a ''Maria-Theresien-Platz'' (Praça de Maria Teresa).
 
A ala do ''Neue Burg'' aloja, actualmente, numerosos museus (o Museu Ephesus, a Colecção de Armas e Armadras, a Colecção de Antigos Instrumentos Musicais e o Museu de Etnologia) assim como salas de leitura da Biblioteca Nacional Austríaca e o renomado ''Konferenzzentrum'' (Centro de Conferências Internacionais do Hofburg). [[Estátua equestre|Estátuas equestres]] dos dois mais impoantes marechais de campo austríacos, o príncipe [[Eugénio de Saboia]] e o [[Carlos de Carlos de Austria-Teschen|Arquiduque Carlos]], erguem-se nos focos da ''Heldenplatz''. No dia [[15 de Março]] de [[1938]], [[Adolf Hitler]] proclamou o ''[[Anschluss]]'' da varanda do ''Neue Burg'' para a ''Heldenplatz'', a entrada da Áustria para o [[Terceiro Reich]] ([[Deutsches Reich]]).
 
Digna de nota é a estátua equestre do imperador [[José II, do Sacro ImperadorImpério Romano-Germânico|Imperador José II]], por [[Franz Anton Zauner]], no centro da ''Josephsplatz'', assim como a estátua de [[Francisco I da Áustria|Francisco I]] no ''inneren Burghof'' (Pátio Interior), por [[Pompeo Marchesi]]. Depois da conclusão da ''Michaelerplatze'', duas fontes esculpidas foram instaladas na sua fachada: ''Die Macht zur See'' (O Poder no Mar), por [[Rudolf Weyr]], e ''Die Macht zu Lande'' (O Poder na Terra), por [[Edmund Hellmer]].
 
Na noite de 26 para 27 de novembro de [[1992]], ocorreu um grande incêndio no Hofburg, originado na área das ''Redoutensäle'', na ''Josephsplatz''. Uma parte do telhado, assim como do piso superior, arderam completamente. A sua renovação foi concluída em [[1997]], e a recém reconstruída secção contém, actualmente, paredes e tectos pintados por [[Josef Mikl]].
 
== Museus no Hofburg ==
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=== Os ''Kaiserappartements'' ===
Os ''Kaiserappartements'' (Apartamentos Imperiais), o Museu Sissi e a ''Silberkammer'' (Câmara de Prata) estão entre os sítios históricos mais visitados da Áustria. Na antiga residência dos Habsburgos ainda é possível visitar as salas oficiais originais do imperador Francisco José I e da imperatriz [[Isabel da Áustria (1837-1898)|SissiIsabel da Áustria]].
 
O museu Sissi está elaborado de forma a aproximar o visitante do mito e da realidade sobre a Imperatrizimperatriz Isabel (Sissi).
 
=== O ''Hofsilber'' e ''Tafelkammer'' ===
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A moeda mostra o ''Schweizertor'' do palácio. Estportão, como já foi dito acima, carrega os títulos e o brasão do Imperador Fernando I. Na moeda, aparece flanqueado por dois soldados da época como lembrança da época em que Viena estava abalada pelo cerco dos exércitos turcos, em [[1529]], assim como as lutas entre [[protestante]]s e [[católico]]s durante a [[Reforma Protestante|Reforma]].
 
[[Ficheiro:Heldenplatz Luftaufnahme 1900.jpg|thumb|center|upright=2.5|Vista aérea de todo o Hofburg numa fotografia de 1900.]]
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== Bibliografia ==